Para conquistar espaço na política mineira não é fácil, por conta de caciques antigos que sempre estão na linha de frente do poder. Tanto é verdade que, no momento, os nomes em evidência não chegam a ser unanimidade nacional, com exceção do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), avaliado por especialistas políticos como uma liderança em construção.
Registra-se que, mesmo estando em segundo mandato, o governador Romeu Zema (Novo) não tem esse perfil de estadista, como aconteceu com nomes do passado, ao estilo JK, Pedro Aleixo, José Maria Alkmin, Milton Campos, Israel Pinheiro, Tancredo Neves, entre tantos outros.
Nova geração
Atualmente, nos bastidores do meandro político estadual, o nome que começa a ser balizado como uma esperança de protagonismo é do presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Martins Leite (MDB).
Tão logo ele foi escolhido ao posto de presidente, o ex-governador e que também já dirigiu a Casa Legislativa, Alberto Pinto Coelho, vaticinou: “trata-se de um jovem de 36 anos, em terceiro mandato, com um imenso caminho a percorrer. Por seu perfil conciliador e tenaz em suas decisões serenas, sempre haverá de galgar degraus relevantes na carreira política”.
Outras avaliações sobre o tino político do parlamentar vêm dos bastidores. Tadeu visa contribuir para o engrandecimento de nomes dessa nova safra de representantes do povo, unindo ideologias, tradições e modernidade. Isso ficou provado em sua eleição ao cargo de presidente, quando obteve 100% dos 77 votantes naquela data.
Para além disso, o deputado herdou tradições políticas, mas também é conectado e tem milhares de seguidores em suas redes sociais. Mesmo sendo presidente da ALMG, não deixa de visitar as suas bases.
Nos próximos dias, haverá eleição para renovação do diretório estadual do MDB. O atual presidente, deputado federal Newton Cardoso Jr., tem o apoio de 120 diretórios, segundo cálculos. Portanto, a reeleição está garantida. Amigos do presidente da ALMG lembram que Tadeu é parceiro de Newton. Juntos poderão planejar o crescimento da sigla em Minas Gerais. A sua conciliação é fato no âmbito do Legislativo, mas não deixa de ser harmônica também no seu elo partidário.