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Projeto político prevê Mateus Simões no comando do governo de Minas Gerais

Vice-governador poderá disputar o pleito já como governador / Foto: Abraão Bruck

A imprensa de Belo Horizonte já começou a pautar a política majoritária para 2026. As informações de bastidores apontam a pretensão do grupo do Partido Novo em trabalhar para que o atual governador mineiro, Romeu Zema, continue na vida pública. Caso perceba que sua candidatura à Presidência da República seja inviável, ele poderia ser um candidato ao Senado, cujo posto também atenderia plenamente ao setor mais conservador, especialmente aos empresários e à classe média com o viés ideológico da direita.

 

Oportunidade para o vice

Pelas regras da legislação eleitoral de agora, qualquer que seja a decisão do governador Zema, caso venha ser postulante à Presidência da República, ou ao Senado, terá que se desincompatibilizar do seu atual cargo com nove meses de antecedência do pleito eleitoral. Nestas circunstâncias, o herdeiro de seu espólio político é o atual vice-governador, Mateus Simões (Novo).

Coincidentemente, Simões tem evitado confronto com deputados estaduais e aproveitado para se dedicar a temas mais proativos. O político mantém contato permanente com lideranças do interior do estado com diversas finalidades, inclusive, busca se tornar mais conhecido nas diferentes regiões. Se esse calendário se confirmar, ele poderia disputar o governo de Minas no cargo, cujo capital político seria incomensuravelmente maior.

Existem outros projetos em relação à conquista do Palácio Tiradentes. É o caso do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) e também do ex-governador e deputado federal Aécio Neves (PSDB). Ambos estão na fila para discutir de maneira consistente essa tese da eleição majoritária de 2026.

Outros nomes, como o do empresário e ex-senador Clésio Andrade, e do atual senador Carlos Viana (Podemos), também são lembrados, cuja lista poderá crescer exponencial, diante da chance do deputado federal Nikolas Ferreira (PL), o mais votado de Minas, participar do embate ao governo do estado.

No âmago desse debate, há relevantes avaliações complementares a serem levadas a efeito. Se o governo federal tiver bem avaliado, o PT mineiro pode tentar emplacar um nome na disputa. Para além disso, tem o jogo da Prefeitura de BH. O grupo político vencedor do pleito no próximo ano terá, com certeza, chances de participar ou influenciar na peleja ao governo de Minas.