O controle parcial dos problemas relacionados à COVID-19 é uma realidade, mas, concomitantemente a isso, surgem outros capítulos envolvendo a saúde humana no Brasil e no mundo. Como é o caso da tuberculose, uma doença que desafia a ciência. Afinal, ela fica estagnada por um tempo, mas nunca deixa de ceifar vidas mundo afora.
Os dados são difundidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Trata-se de uma patologia infecciosa que mais mata jovens e adultos em todos continentes. Por aqui, de acordo com a instituição mundial, os 70 mil casos confirmados, anualmente, são responsáveis por uma média de 4,5 mil mortes.
Apesar de atingir qualquer pessoa, existem os grupos de risco mais propensos à contaminação, a exemplo de quem possui doenças reumatológicas e câncer. Acrescenta-se a isso, o alcoolismo e indivíduos que têm higiene precária, pois assim se tornam mais vulneráveis. Uma atenção maior deve ser proporcionada à população que vive encarcerada, pois o ambiente fechado também se torna favorável para o surgimento da enfermidade.
Segundo os médicos, os principais sintomas são a tosse contínua, por mais de três semanas, podendo inclusive expelir secreção com sangue; além da febre no final de tarde; a perda de peso e suores noturnos. Por conta desta realidade, a sugestão é de que as pessoas fiquem atentas para, em caso de confirmação, iniciar o tratamento imediatamente.
Quanto à introdução do vírus no organismo, conforme a ciência, isto acontece pela transmissão direta entre as pessoas por meio do ar. Quando quem tem tuberculose espirra, tosse ou até mesmo fala, acaba expelindo gotas contaminadas, contudo é bom ficar claro, a contaminação não ocorre por contato com roupas, talheres e copos.
De acordo com a infectologista Amanda Almeida, quando os pacientes seguem corretamente o tratamento, a chance de cura chega a 96%. Em geral, ele tem duração de 6 meses e, a partir do diagnóstico, o paciente necessita ficar isolado por quase todo o tempo, inclusive usando máscara para evitar contrair outros tipos de bactérias. Esse prazo pode ser estendido, dependendo da reação de cada um e da gravidade da doença.
O ideal é a conscientização da população, pois existe a possibilidade de minimizar esse quadro, quando as crianças, ainda com um mês de vida, são vacinadas com a vacina BCG. Contudo, o que se vê ultimamente é um completo desprezo pela imunização, que é concedida gratuitamente nos postos públicos e locais de atendimento para todos os brasileiros.