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Época de orações

Datas comemorativas, como Natal e Páscoa, são uma oportunidade para comerciantes especializados faturarem mais, deixando de lado o verdadeiro sentido desse calendário. Relativamente à Semana Santa, deveria haver mais pessoas imbuídas do espírito da celebração cristã, por acontecer na mesma época em que supostamente Jesus foi crucificado e ressuscitou. Na era da comunicação virtual, os mais jovens pouco querem saber sobre o verdadeiro significado dessas datas e seu verdadeiro espírito de religiosidade.

A juventude do momento só quer saber quantos são os seus seguidores nas redes sociais, minimizando a importância desses aludidos eventos comemorativos. Eles marcam o cotidiano das populações desde o princípio da humanidade, e são difundidos como importantes por católicos, protestantes, judaísmo, mulçumanos e tantas outras denominações religiosas espalhadas pelo mundo inteiro.

No Brasil, cujo catolicismo já foi muito mais predominante, os templos religiosos estão voltados para a Páscoa desde o fim do Carnaval. Mas a eloquência dos representantes da Igreja Católica não muda a realidade, quando um número de brasileiros aproveitam os feriados para realizar viagens, além de aumentar o consumo de produtos como peixes e chocolates.

Do ponto de vista da gulodice, tudo está muito bem explicado. O Natal, o Ano Novo e os feriados da Semana Santa não servem tão somente para a reflexão das convicções religiosas. É uma oportunidade para os mais abastados programarem viagens e aumentarem a fartura na mesa, enquanto as denominadas Casas de Deus ficam cada vez menos frequentadas. Produtores e lojistas do Brasil agradecem essa nova era dominante, onde tudo é motivo de incrementar vendas e consumo, mas sem uma sintonia com as leis emanadas pelo Supremo Arquiteto do Universo.

Comentários e análises sobre o tema têm importância. Estamos na era de rogar a Deus um pouco de ajuda para evitar que conflitos armados se espalhem nos diferentes continentes. E isso só será possível se as palavras originárias da Bíblia Sagrada tocarem os corações dos governantes.

Cada cristão pode e deve exercer o seu direito de louvar a Deus ao seu modo. O importante é não deixar de praticar os sagrados ritos de penitência, endereçando as suas súplicas aos superiores das constelações do além horizonte. Afinal, vem dos Céus a esperança de dias melhores para todos os protegidos pelos membros do trino divino.