Historicamente, há uma inquestionável constatação indicando que as pessoas provocam o desequilíbrio do meio ambiente. De uns tempos para cá, essa realidade acontece com mais frequência pela ganância econômica. O poder público pode e deve ser responsabilizado, mas não é certo pendurar a situação apenas no âmago desse ente.
Para um resultado positivo, a discussão atinente às práticas sustentáveis, requisita-se a união de firmas especializadas, instituições, sociedade civil, naturalmente envolvendo os governos na indução de políticas públicas para o setor. É um desafio oportunizar às empresas a possibilidade de optarem por um viés sustentável.
O professor da Fundação Dom Cabral, Haroldo Márcio, rememora a importância da coordenação de ideias factíveis no caminho da minimização do problema. Ele propõe compromissos estabelecidos de maneira mais abrangentes e de conformidade com suas dimensões. Por exemplo, no aspecto social, o mestre menciona a necessidade de erradicação da pobreza, sobretudo, através do incremento da agricultura sustentável, perpassando pela saúde, bem-estar, educação de qualidade, mediante uma política de igualdade de gênero e a consequente redução das desigualdades.
Para que essa política pública voltada para atender a esses itens aconteça, o professor Haroldo arremata que é essencial a água potável acessível e saneamento, além do consumo responsável, ação contra a mudança global do clima, vida na água e vida terrestre. Ao protagonizar essas considerações, ele diz que o foco no desenvolvimento pressupõe o trabalho descente e o crescimento econômico, inovação e também viabilização das cidades e comunidades sustentáveis.
Sabidamente, esse tema referente às práticas sustentáveis não é novo, mas agora, passa a ser preponderante, no sentido de deixar clara a importância do engajamento dos cidadãos, para que lhes seja garantido um futuro sem ameaças de descontrole ambiental e de climas extremos, como está começando a se verificar planeta afora. É um chamamento às pessoas, cientistas, pensadores, formadores de opinião, empresários e governo para a criação de uma vertente mais favorável à vida na terra.