Ao longo dos anos, economistas de prestígio internacional dizem que a melhor maneira de distribuir renda, consequentemente, garantir o crescimento econômico, é através da criação de empregos, preferencialmente, com salários dignos. Isso faz a moeda circular e aumenta a capacidade de compras/consumo, gerando impostos e movimentando uma cadeia positiva no horizonte de qualquer nação.

Recentemente, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou dados positivos para esta temporada de verão, avaliada como a mais promissora nos últimos 13 anos. A entidade prevê que o setor de turismo deve obter um faturamento espetacular da ordem de R$ 155,87 bilhões.

No bojo da aludida pesquisa, consta que tudo isso será possível, sobretudo, por conta do número recorde de pessoas empregadas. São mais de cem milhões de trabalhadores com ocupação formal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Junto a essa expectativa, constata-se um ar de melhoria no padrão de vida do brasileiro, que está disposto a seguir pelo caminho do lazer, cuja prática é salutar, inclusive para a saúde.

O vento favorável a turbinar o excursionismo neste verão é uma demonstração clara de recuperação da poupança. Mas, para além desta comprovação, há um crescimento do Parque Industrial brasileiro, que estava estagnado ao longo dos anos. Paralelamente, espera-se uma contenção de gastos do governo, com a finalidade de melhorar a infraestrutura do país, complementando a lista de boas notícias.

É hora de celebrar as conquistas para permitir que a vida tenha mais dignidade e sabor, mas, concomitantemente, cobrar responsabilidade, especialmente por parte dos representantes do povo, a quem cabe proporcionar uma estrada livre de empecilhos para dias melhores. Repetindo o economês dos especialistas, agora é aguardar que venham novas ondas positivas capazes de afiançar um crescimento sustentável.