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Quem sabe, sabe

Na foto: O candidato a prefeito em Belo Horizonte, Marcelo de Souza e Silva, com o empresário Carlos Dias, da TAP Air Portugal

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Muitos brasileiros nunca foram ao oftalmologista. Uma pesquisa feita para lembrar o Mês Mundial da Visão mostrou que uma em cada 5 pessoas entre 18 a 24 anos nunca foi ao oftalmologista (21%) e apenas 10% fizeram a consulta uma única vez na vida. Entre os entrevistados, 10% assumiram que nunca foram e 25% disseram que raramente, somente quando sentem algum incômodo nos olhos. Outro dado importante do estudo é que há desinformação a respeito do glaucoma, já que muitos desconhecem que a doença possui a maior probabilidade de um quadro de cegueira irreversível. Esse desconhecimento é preocupante, pois há pessoas mais propensas a esse mal, com maior probabilidade de desenvolvimento nos que já têm casos na família com pressão intraocular elevada. Para chamar a atenção, a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) lançou a campanha de conscientização “Não perca seu mundo de vista, tenha um novo olhar para o glaucoma”. Informações: Agência Brasil

Estudo aponta que o pior da pandemia já passou. Epidemiologistas da Universidade de Princeton (EUA) elaboraram uma análise de como será a pandemia em diferentes situações, com ou sem vacina, sugerindo que o pior já passou. Em nenhum dos 8 cenários destacados pelos cientistas, a COVID-19 volta a infectar tanta gente quanto em 2020. Em 2 deles, porém, a oscilação até 2025 tem picos anuais da mesma ordem de grandeza, não muito menores do que foi o de 2020. Alguns fatores cruciais para entender o futuro da pandemia serão a eficácia da capacidade de distribuição de uma vacina (caso surja uma), as características dos casos de reinfecção por coronavírus, se acontecerem com frequência, e a duração da imunidade natural que os contaminados adquirem. Na hipótese mais otimista, caso a vacinação comece no meio do ano que vem, o pico da crise sanitária não se repete mais até 2025. Já em um cenário sem vacina e com imunidade natural fraca), a COVID-19 pode voltar em picos grandes. As pessoas têm que entender que a pandemia ainda não acabou e, por isso, devem continuar com as medidas preventivas como lavar bem as mãos, usar máscaras e manter o distanciamento social.

PLANOS DE SAÚDE AUMENTAM MENSALIDADADES

A pandemia trouxe uma instabilidade sem precedentes para quase todos os setores da economia brasileira, mas um dos que mais lucraram foi o de planos de saúde. Apesar de terem perdido cerca de 400 mil clientes entre os meses de maio e junho, a crise sanitária fez com que os associados reduzissem as consultas de rotina e cirurgias. Agora, a pergunta que todos querem saber é: por que as operadoras aumentarem os planos entre 15% e 20% se os atendimentos diminuíram e o lucro foi alto? Em junho, a Câmara dos Deputados aprovou uma lei que suspende reajustes por 120 dias, porém ainda não foi votada pelos deputados. Isso é mais um desprezo com a população que clama por saúde e ainda tem que enfrentar esse tipo de situação. Quando a lei é de interesse dos parlamentares, é votada e aprovada rapidamente. O povo merece mais respeito por parte dos governantes.

COLÉGIO IZABELA HENDRIX ENCERRA ATIVIDADADES

Um dos mais antigos e tradicionais colégios de Belo Horizonte encerrou as atividades nesta semana e se juntou a outras redes de ensino que não resistiram à crise do coronavírus. A notícia pegou de surpresa os professores, funcionários, alunos e ex-alunos que passaram pela instituição centenária. Agora, o Izabela manterá apenas o seu centro universitário, com os 24 cursos presenciais e 10 à distância, sendo que, em 2021, estarão disponíveis mais duas graduações em farmácia e engenharia biomédica. Pelas informações, houve mudança na gestão, redução do quadro de empregados e, mesmo amortizando as mensalidades, não foi suficiente para solucionar o problema financeiro.

CRISE ENTRE OS CASAIS CRESCEM NA PANDEMIA

A crise sanitária acarretou diversas mudanças, causando os mais variados impactos na vida de todos. Um dos mais recorrentes ocorreu nas relações familiares. A convivência a dois tem sido um desafio para muitos casais. Para alguns, essa é uma excelente oportunidade de estar mais junto das pessoas queridas. No entanto, para outros, essa proximidade expôs a fragilidade de sentimentos dos cônjuges, em contraste aos distanciamentos periódicos que as obrigações profissionais, acadêmicas e sociais impunham. A consequência é que aumentou o número de divórcios desde o início da quarentena. Com o isolamento, os ânimos ficam exaltados, o que contribui para o crescimento de discussões e brigas. Aliás, não podemos esquecer que, principalmente, nestes tempos de altíssimo estresse, por conta da convivência contínua forçada, que o lar é o local mais perigoso para mulheres vítimas de violência doméstica.

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