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Quem sabe, sabe

Na foto: Nilo Simão é um empresário bastante respeitado do setor de transportes de passageiros da região metropolitana de BH

CANAL ABERTO

País precisa aumentar fornecimento de água. Até o ano de 2040, o Brasil vai precisar aumentar o fornecimento de água potável. Devido à expectativa de crescimento econômico e populacional, a demanda por água potável nas cidades vai subir até o final da quarta década do século 21. O volume é próximo da demanda de consumo somada nos estados de São Paulo e Minas Gerais em 2017. Essa informação é do Trata Brasil, uma organização de interesse público formada por empresas de saneamento. A diminuição do desperdício de água tratada nas redes de abastecimento e o uso racional dos recursos hídricos podem ajudar a melhorar esse cenário, diz o estudo. Mas aí é que está o problema. A média de consumo de água por habitante no país é de 151 litros por pessoa, muito acima do estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como volume necessário para viver confortavelmente que é de 110 litros.

Doação de refeição não vendida. Recentemente, o Senado aprovou o projeto de lei nº 14.016 que regulamenta a doação de alimentos excedentes por parte de supermercados, restaurantes e outros estabelecimentos. Pelo texto, as empresas, cooperativas, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos que forneçam comidas preparadas prontas para o consumo poderão doá-las se estiverem dentro do prazo de validade e em boas condições de conservação. Na casa das famílias brasileiras, arroz, carne vermelha, feijão, frango são os alimentos mais jogados fora. Para evitar esse desperdício, devemos planejar o que comprar no supermercado. Dados recentes da Organização das Nações Unidas (ONU) informam que o Brasil desperdiçou mais de 26 milhões de toneladas de alimentos nos últimos anos. No mundo, estima-se que o volume anual de alimentos jogados fora seja de 1,3 bilhão de tonelada. Tanta comida jogada fora e muitos passando fome. Que essa iniciativa possa diminuir esse problema.

RETOMADA DAS AULAS PRESENCIAIS EM MINAS

No fim de setembro, o governador Romeu Zema (Novo) disse que o retorno das aulas presenciais vai ocorrer ainda neste ano. Os estabelecimentos de ensino das redes pública e particular estão fechados há 6 meses em decorrência do coronavírus. Segundo informações não oficiais, a data provável do reinício é a primeira quinzena de outubro. No entanto, a preocupação é que qualquer decisão seja contestada judicialmente, como ocorreu com o Colégio Militar de Belo Horizonte. O calendário das aulas seguirá o fluxo do Minas Consciente, que determina a reabertura de setores a partir de números sobre transmissão do vírus. Assim, as regiões retomariam as aulas em momentos distintos. Segundo os especialistas, independente de quando as aulas voltarão os impactos do isolamento entre os alunos já são graves.

MUDANÇAS NA LEI DE TRÂNSITO

A Câmara dos Deputados concluiu as alterações no Código Nacional de Trânsito. Um dos pontos modificados foi a ampliação do prazo máximo da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de 5 para 10 anos. A partir de agora, os motoristas profissionais ficarão enquadrados na regra geral, onde a CNH tem validade de 10 anos para quem é menor de 50 anos; validade de 5 anos para quem tem idade igual ou superior a 50 anos e inferior a 70 anos e de 3 anos para condutores com idade igual ou superior a 70 anos. Uma das principais alterações propostas pelos senadores é a mudança de que em casos de lesão corporal e homicídio causados por motorista embriagado, mesmo que sem intenção, a pena de reclusão não pode ser substituída por outra mais branda, tais como pagamento de cesta básica ou prestação de serviços à comunidade.

MAIS DE 782 MIL EMPRESAS ABERTAS EM MEIO À CRISE

A boa notícia para o setor econômico é que o Brasil abriu 782.664 empresas durante a crise do coronavírus, entre maio e agosto deste ano, com uma alta de 6% em relação ao primeiro quadrimestre de 2020. O saldo é resultado de 1.114.233 novos empreendimentos abertos ante 331.569 fechados. O país possui 19.289.824 empresas ativas. Os microempreedimentos individuais (MEI) lideram o movimento de abertura, com 889.712 novos CNPJs. Esse crescimento é motivado por alguns fatores, tais como a redução da burocracia, mudança no padrão de consumo e o cenário econômico. As companhias do segmento varejista de vestuário e acessórios lideram a abertura de empreendimentos, seguida por promoção de vendas, e fornecimento de alimentos e refeições. No segundo quadrimestre de 2020, o tempo médio para abertura de uma empresa caiu para 2 dias. Aos poucos a economia vai se recuperando porque as corporações precisam lucrar para pagar seus compromissos e gerar empregos.

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