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E a economia, hein?

Há um ano tínhamos análises pessimistas e algumas até catastróficas sobre a economia brasileira em 2023. O tempo passou e a recuperação em relação aos anos da pandemia avança célere. As viagens, os shows e o consumo em geral continuam se recuperando. São forças naturais que se somaram à determinação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e à responsabilidade do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

Evidentemente, nem tudo são flores e o déficit fiscal ameaça permanentemente. Os riscos de repetição do fenômeno chamado de “voo de galinha”, ocorrido especialmente no desastrado período de governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), não podem ser esquecidos.

Entretanto, é um alento vermos que os erros do presidente Lula (PT) na área internacional, com uma visão ultrapassada do mundo, já não interferem tanto. Os valores de cotação do dólar e as oscilações da bolsa de valores caminham dentro de patamares já ocorridos em vários momentos anteriores em anos ou décadas passadas.

Nesta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou números e previsões positivos sobre o crescimento da economia brasileira que deverá ser inferior apenas ao crescimento do México em comparação com as economias da América Latina.

Mais uma vez é importante lembrarmos dos excessos e dos radicalismos. “Nem tanto ao mar nem tanto ao vento”. Aqueles que ameaçavam sair do Brasil parece que “caíram na real” e o comunismo não foi implantado. Já aqueles que previam a solução de todos os problemas em pouco tempo precisam também ser mais realistas e humildes.

Aqui nas nossas terras mineiras, alguns alentos positivos com o início previsto da retomada de obras do metrô de BH, agora sob nova direção depois de 25 anos de inação e também notícias de novos investimentos industriais e crescimento constante do agronegócio. Mas ainda é pouco, pois a dívida do Estado cresce geometricamente com o não pagamento desde 2018 das parcelas e dos juros, o que será objeto de artigo futuro. Enfim, sigamos com fé.