Minas Gerais não tem só pão de queijo, goiabada, doce de leite, torresmo, queijo e a boa prosa da mineiridade, tem vôlei de alta qualidade também. Falar de esporte é sensacional, escrever sobre modalidades esportivas nos faz muito bem, ainda mais quando se fala da potência das Minas e belas Gerais. O vôlei das equipes mineiras vem nos últimos anos tendo a hegemonia do vôlei brasileiro. As finais da Superliga, masculina e feminina, foram disputadas por quatro equipes mineiras.
No Masculino, o Sada Cruzeiro, de Betim, conquistou seu oitavo título ao derrotar o Minas Tênis Clube, o tradicional clube da capital mineira e, no feminino, o Praia Clube, de Uberlândia, venceu o Minas, ganhando o seu segundo título e assim, impedindo que o Itambé Minas chegasse à sua quarta conquista nacional consecutiva. Se é vôlei, é Minas Gerais, pelo estado, estão os campeões e vice- -campeões brasileiros.
Também nas finais da Copa Brasil, Minas Gerais brilhou. No masculino, o Sada Cruzeiro ganhou do Farma Conde São José, e com a conquista somou sete títulos, e, no feminino, na disputa mineira, o Minas Tênis Clube derrotou o Praia Clube. Enfim, os quatro troféus nacionais de 2023 ficaram aqui em Minas Gerais.
Com a organização dos clubes mineiros e apoio dos patrocinadores (fundamental ajudar financeiramente os clubes com o marketing esportivo), a temporada de clubes no vôlei chegou ao fim da temporada 2022/2023, somando com 9 títulos para Minas Gerais em 12 possíveis. Ao longo dos últimos meses, os clubes mineiros se destacaram com a conquista do Sul-Americano feminino pelo Dentil Praia Clube, de Uberlândia, contra o Gerdau Minas.
Dos troféus possíveis da temporada 2022/2023, 75% dos títulos ficaram em Minas Gerais, com destaque para o Sada Cruzeiro, que faturou cinco títulos, disputando quatro finais contra o Itambé Minas. O Sada Cruzeiro conquistou a Supercopa, o Campeonato Mineiro, a Superliga e o Sul-Americano. Já a Copa Brasil foi vencida diante do Farma Conde São José, do interior paulista. Além de ficar com o bronze no Campeonato Mundial disputado em Betim.
O Itambé Minas ficou quatro vezes como vice-campeão na Supercopa, o Campeonato Mineiro, a Superliga e o Sul-Americano. O Minas Itambé, ficou atrás apenas do Sada Cruzeiro. Além dos times de vôlei masculino adulto, é importante salientar o trabalho realizado nas equipes de base, sempre formando jovens talentos, destacando em seleções brasileiras de base e muitos deles aproveitados nos times adultos. Minas Gerais sendo celeiro de craques do vôlei. Uma tradição de muitos anos como era com o Mackenzie, Oasis, Ginástico, Olímpico, Barroca entre outros clubes.
Pelo campeonato feminino, o Gerdau Minas disputou quatro decisões com o Dentil Praia e venceu duas: o Campeonato Mineiro e a Copa Brasil. A equipe de Uberlândia ganhou a Superliga e o Sul-Americano sobre as minastenistas. O Gerdau Minas ainda ficou com o vice da Supercopa, ao perder a final para o Sesi Bauru (SP). No Mundial, a equipe de Belo Horizonte ficou em quarto lugar, e o de Uberlândia, em quinto lugar.
A supremacia mineira repetiu nos anos anteriores, em que Sada Cruzeiro, Itambé Minas, Gerdau Minas e Praia Clube também dominaram o vôlei brasileiro e Sul-Americano. Diante da força financeira, a tendência é que a supremacia das equipes mineiras permaneça para a temporada 2023/2024, que começa no segundo semestre. Temos que parabenizar as diretorias dos clubes que administram muito bem, contratando excelentes jogadores, comissões técnicas, além de conseguir bons parceiros patrocinadores, o que demonstra que organização dá resultado e título.
O vôlei vem a cada ano crescendo o público nos ginásios, sempre lotados e pelas transmissões pelos canais de TV e pelas redes sociais, é um “case” de sucesso de investimento de patrocinadores. Com muito prazer assistimos aos jogos, o abraço dos atletas em cada ponto da partida demonstra a união do time. É muita emoção, Minas Gerais é campeão.