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Ciclismo: esporte promove a saúde e a sustentabilidade

A atividade física possui várias modalidades para atender a diversidade dos atletas / Foto: Pixabay

O ciclismo é um dos esportes mais conhecidos em todo o mundo. A atividade física possui várias modalidades para atender a diversidade dos atletas, amadores e profissionais. Inclusive, oferece inúmeros benefícios para a saúde.

De acordo com Daniel Oliveira, médico ortopedista, é uma atividade que ajuda a queimar muitas calorias, além de ser uma excelente modalidade para quem tem problemas no joelho e na coluna, por ser de baixo impacto. “Podemos citar também, a melhora do funcionamento do sistema cardiovascular e respiratório e o controle de doenças crônicas como o diabetes, a hipertensão e o colesterol”.

Oliveira pontua que o ciclismo ajuda na saúde mental. “Treinos de bicicleta melhoram a liberação da endorfina, hormônio que diminui o estresse e ansiedade, e que causa uma sensação de prazer e bem-estar”.

Ele diz ainda que independente do esporte, é muito importante fazer um exame médico para saber se o paciente está apto para realizar tal atividade. “Uma avaliação cardiológica pode, por exemplo, mostrar algumas doenças silenciosas. Vale também uma análise clínica, para averiguar se existem problemas e/ ou enfermidade crônica, e consulta com ortopedista para saber se existem lesões que possam atrapalhar no desempenho”.

O médico finaliza destacando alguns cuidados na prática do esporte. “Se feito na rua, é bom pensar nos equipamentos de segurança, tais como capacete, protetor de cotovelos e joelhos e etc. Apesar de não ser uma modalidade com tanto impacto, é importante fortalecer os músculos mais utilizados no ciclismo para evitar dores e lesões”.

 

A prática

Existem algumas categorias principais no ciclismo que são: provas em pistas, feitas de madeira ou concreto, com inclinação de 41° nas curvas e com 250 metros de extensão; provas em estradas, disputadas em ruas geralmente asfaltadas; BMX, competição baseada no motocross, chamada de bicicross; e provas em montanhas ou mountain bike (MTB), que existem diversas subcategorias divididas em mais ou menos radicais.

O jornalista Ike Yagelovic, 64, diz que pratica o ciclismo há muito tempo. “É um complemento do meu treino para as corridas de ultramaratona que comecei a fazer, a partir dos 53 anos de idade. Na realidade, intensifiquei mais no MTB, antigamente, eu praticava o ciclismo de asfalto”.

Ele diz que sempre que pode pratica o esporte aos finais de semana, pelo menos duas vezes. “Depois dos 30, fiquei 17 anos sem praticar nenhuma atividade física, virei um sedentário, fumante e isso me fez engordar bastante, cheguei a pesar 120 kg. Resolvi mudar de vida, aos 47 anos, comecei a fazer vários tipos de esporte e intensifiquei na bicicleta, principalmente depois que operei os joelhos. O ciclismo me ajudou muito na recuperação da cirurgia”.

Yagelovic afirma que gosta de fazer, no mínimo, 40 quilômetros, em uma MTB e 30 ou 35 quilômetros, quando está com a bicicleta dobrável. “Se eu tiver que participar de alguma competição, eu participo, mas não é o meu objetivo e nem treino para isso, atualmente, é uma questão de lazer e prazer”.