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Vigílias

Rodrigo, governador?
Jornalistas de Brasília comentam: “a fala do novo presidente do Senado, o mineiro Rodrigo Pacheco (DEM), tem tudo a ver com um discurso de quem vai querer disputar a sucessão estadual”. Êta assunto complicado, gente.

Coitado do Liderança
Ao comentar a sua então candidatura à presidência da Câmara Federal, o deputado mineiro Fábio Ramalho (MDB), o popular Fabinho Liderança, era só empolgação. Quando ia ao Mercado Central de Belo Horizonte para uma resenha junto aos amigos, se dizia fortalecido na disputa e tinha plenas chances de ser eleito. Agora, diante da sua vexatória participação no pleito, é bem provável que o parlamentar fique um bom tempo sem aparecer para evitar ironias. Coisas da política brasileira.

São Paulo x Minas
Em São Paulo, no segmento econômico, continuam os comentários indicativos de que membros do grupo Banco Itaú ainda têm a esperança de conquistarem a oportunidade de propor uma nova oferta para adquirir o controle acionário do Banco Mercantil do Brasil. Esse assunto, que no passado chegou a ser mais intenso, agora está hibernado, mas não saiu da mira dos poderosos paulistanos. Cruz credo, que povo guloso.

Conversas intensas
Continuam intensas as conversas políticas entre o prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD), e o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV).

Pimentel demandado
Neste início de 2021, o ex-governador Fernando Pimentel tem sido demandado por diversos colegas de vida pública à procura de conselhos de como agir politicamente no próximo ano. Pimentel está sempre disposto a emitir sua opinião, mas só desconversa quando é indagado a respeito do seu próprio futuro político.

Carnaval e política
Após o resultado das eleições para presidência da Câmara e do Senado, os jornalistas indagaram o que o Palácio iria fazer para atender às promessas dos parlamentares do Centrão. Foi aí que veio a ironia: nesse Carnaval, a ala militar sai de cena para dar passagem ao Bloco do Centrão. Ave Maria.

Quem vai dominar quem?
Com experiência de décadas na crônica política, a jornalista global Natuza Nery ironizou: “O governo acha que vai dominar o Congresso diante de sua presença no período da eleição para as respectivas mesas diretoras. Mas daqui pra frente, resta saber que vai dominar quem? Teremos que aguardar os capítulos dos próximos meses, especialmente na Câmara”, vaticina a comunicadora.

O governo e as reformas
O governo federal vai precisar de atuar firme para diminuir a animosidade surgida por ocasião da eleição da presidência da Câmara Federal. É que para aprovar muitas reformas importantes, esses votos do candidato de oposição, Baleia Rossi (MDB), serão necessários. Ou seja, vai ter de colocar um bombeiro ao lado do gabinete do novo presidente para apagar as chamas das discórdias, evitando com isso, a derrota de matérias essenciais, especialmente no tangente às reformas do segmento econômico.

Eleição bilionária
Acompanhando de perto os bastidores da eleição de Arthur Lira para o cargo de presidente da Câmara, o ex-deputado Fernando Gabeira levantou o tom da voz: “O governo gastou R$ 3 bilhões para conquistar os votos necessários ao certame”.

Bolsonaro e PT
Os senadores ligados à candidata derrotada na eleição para o Senado, Simone Tebet, não deixaram por menos. Eles rememoraram: para ser eleito, o mineiro Rodrigo Pacheco (DEM) ascendeu uma vela para Deus e outra para o diabo, pois teve o apoio do PT e de Bolsonaro, “isso é um balaio de gato sem tamanho”. “Ele, o Rodrigo, vai pagar caro”, disse Tebet ao deixar o plenário.

Sem ideologia
Sem meias palavras, o historiador Marco Antonio Villa soltou o verbo. “Os deputados do Centrão, ao longo dos anos, demonstraram que não tem ideologia e sim conveniência. É simples assim”, opina o professor.

O governo e a imprensa
Jornalistas da crônica política de Brasília lembram: o ex-presidente Juscelino Kubitschek teve oposição em seus 5 anos de mandato, mas nunca afrontou a imprensa, como está ocorrendo nos dias atuais.

Aécio em cena
Consta dos bastidores do Congresso que o deputado federal mineiro Aécio Neves foi um dos responsáveis pela decisão do PSDB de não fechar apoio para a eleição da Câmara. Neste caso, quem foi beneficiado foi o deputado Arthur Lira. A conferir…

Política em Nova Lima
Até hoje ninguém soube explicar o motivo da nomeação e também a demissão do secretário de Saúde de Nova Lima, Rafael Guerra, que ficou no cargo apenas 15 dias. Dono de uma clínica famosa, ex-secretário de Estado de Saúde e ex-deputado federal, Guerra estava no posto não se sabe por qual motivo, já que é um homem de posses e realizado na vida. Eis os comentários nos bastidores da Câmara da cidade.

Sem privatização
O novo grupo de deputados apoiadores do governo federal são contra as reformas mais estruturantes e sequer querem ouvir falar em privatização. “De modo que essa bandeira do presidente Jair Bolsonaro, quando de sua campanha eleitoral, acaba de ser solenemente enterrada”, dizem os políticos experientes da Corte.

Classe média prejudicada
Segundo observação do economista Ricardo Sennes, a pandemia de COVID-19 está simplesmente dizimando a classe média brasileira que, ao longo de um ano, teve suas vidas viradas ao avesso. “No final, a conta será paga por essas pessoas, pois elas ainda estão esperando o que vai acontecer de pior no segundo semestre com a economia brasileira patinando e sem poder sair do lugar”. Cruz credo, gente!