Na foto: Valdez Maranhão e Fabiano Lopes Ferreira, pré-candidato à Prefeitura de BH pelo Pros, curtindo a Feijoada do Maranhão em São Luis, em 2019
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Parques de MG receberão investimentos. Os Parques Nacionais de Minas Gerais receberão em breve um amplo programa de promoção por parte do Ministério do Turismo. A ação faz parte de um acordo entre o governo federal e a Vale, por conta de uma multa aplicada em função da tragédia de Brumadinho. Segundo o Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, “já existem estudos que o ecoturismo será um dos segmentos mais procurados pós-pandemia. É importante que tenhamos não apenas trilhas e espaços estruturados, mas também um amplo trabalho de promoção”. Excelente notícia para o segmento do turismo, que foi muito afetado pela pandemia do coronavírus. Essa medida é importante porque vai atrair turistas e um grande movimento para a economia mineira, em que vai gerar mais empregos e renda para as populações locais. Informações: Ministério do Turismo
Volta às aulas ainda sem previsão. Estamos há mais de cem dias sem aulas presenciais e não há uma previsão de quando voltarão às atividades normais. Segmentos municipais e estaduais de Educação, parlamentares, membros do Conselho Nacional de Educação (CNE) e acadêmicos vêm discutindo como diminuir os riscos reais na volta às escolas brasileiras. É consenso entre educadores que o primeiro passo será fazer um diagnóstico da situação. Algumas capitais, com exceção de Belo Horizonte, já marcaram a data para a reabertura de escolas entre julho e agosto. No entanto, segundo uma pesquisa do Datafolha, 76% dos entrevistados são contrários a reabertura das escolas pelos próximos 2 meses. A maioria dos pais não deixarão seus filhos voltarem para as escolas sem que tenha um protocolo de segurança. Considerando o descontrole da pandemia no Brasil, inclusive em Minas Gerais, a tendência é que o ensino remoto seja a única forma viável de manter o ensino por um período longo, ao menos até o final de 2020.
Governo gasta com TV que prometeu fechar. Ao contrário do que prometeu na campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro não vai fechar a TV Brasil. Muito pelo contrário: está até gastando dinheiro público para divulgá-la. O governo está investindo em publicidade para divulgar o novo número de sintonia da TV Brasil na TV digital. O presidente não apenas não cumpriu a promessa de fechar o que chamava de cabide de emprego. Ele duplicou a TV Brasil ao criar um segundo canal com o mesmo nome na antiga NBR. Estima-se que só a TV Brasil original custe R$ 600 milhões por ano, sendo que a produção de conteúdo próprio é pífio.
MG É O PIOR ESTADO EM TESTAGEM DA COVID -19
A taxa de ocupação de leitos de terapia intensiva em Belo Horizonte está em torno de 85%, um recorde desde o início da pandemia. Mesmo diante desse quadro preocupante, Minas Gerais tem realizado poucos exames para diagnosticar a doença. Segundo um levantamento feito no final de junho, o estado é o que menos realiza testes em casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil. São, em média, 155 análises por 100 mil habitantes. Para se ter uma ideia, Minas fez metade do que foi feito pelo Rio de Janeiro, segundo estado que menos testa no Brasil, com cerca de 318 exames a cada 100 mil habitantes. O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, afirmou, na ocasião, que guardava testes para fazer diagnósticos no momento em que a doença estivesse avançando. Agora que a doença está aumentando, queremos saber se a Secretaria de Saúde vai ampliar a testagem da COVID-19.
LINHAS DE ÔNIBUS TERÃO CIRCULAÇÃO REDUZIDA
O prefeito Alexandre Kalil (PSD) baixou um decreto para que os ônibus na capital tenham a circulação restrita, rodando até 22h. Além disso, os coletivos começarão as viagens após 5h com intervalo maior entre os deslocamentos. Antes, os veículos tinham que passar em até 30 minutos. Agora, o tempo máximo foi dobrado. A espera entre um ônibus e outro pode ser de até uma hora. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (SetraBH) defendeu que a decisão não vai prejudicar os moradores e alegou que houve redução no número de passageiros desde o início da pandemia. Isso não é verdade, pelo contrário, as pessoas que trabalham e utilizam os ônibus estão reclamando que os coletivos estão circulando lotados, com alto risco de se contrair o coronavírus por causa das aglomerações. Isso é um fato muito grave. O prefeito não mediu as consequências ao tomar essa decisão e, ao mesmo tempo, pede o distanciamento das pessoas e o uso de máscaras.
PREÇO DO LEITE DISPARA EM BELO HORIZONTE
O leite, que é um importante alimento na mesa dos brasileiros, tanto para adultos quanto para as crianças, está com o preço altíssimo. A pandemia de COVID-19 elevou o consumo, o dólar aumentou o custo de produção e a entressafra diminuiu a oferta. Com essa combinação, o cliente está pagando, em média 32% a mais em relação a fevereiro. De acordo com levantamento do site Mercado Mineiro, antes do novo coronavírus, o litro custava em torno de R$ 2,54. Em junho, já estava valendo R$ 3,35. Mas em algumas prateleiras, ele já é encontrado por R$ 4. Segundo os produtores, no início da pandemia, houve um pânico e as pessoas correram para estocar, provocando um choque de demanda. E com mais gente passando mais tempo em casa os hábitos de alimentação mudaram e o consumo do leite subiu, o que refletiu em melhora na remuneração do produtor. O auxílio emergencial também foi importante para manter as vendas em alta. Hoje, as pessoas não precisam correr aos supermercados para estocar leite porque o abastecimento está normal. Vamos esperar uma maior oferta do produto para que os preços abaixem.
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