Diante do cenário de desgaste dos nomes de políticos tradicionais, evolui a chance de um representante do segmento empresarial ser a “bola da vez”, especialmente, no que diz respeito à sucessão estadual.
Tendo como base sondagens realizadas em diversos segmentos da sociedade, fica nítido que o eleitor deve se posicionar de maneira mais exigente no próximo ano, sacramentando figuras conhecidas e testadas nas atividades privadas. A lista começa com o prefeito de Betim e empresário Vittorio Medioli (PHS). Ele, segundo fontes próximas, não teria essa pretensão, mas como na política as ações são dinâmicas, o cenário para 2018 está em aberto e o seu nome pode ser uma escolha emanada do povão, diante da propalada volúpia pelas mudanças na administração pública.
Outros nomes
Depois da derrocada política do senador Aécio Neves (PSDB), agora em uma espécie de prisão domiciliar, os estrategistas políticos mineiros estão enumerando todas as possibilidades e cenários possíveis.
Assim, além dos nomes já elencados, como Fernando Pimentel (PT), Marcio Lacerda (PSB), Dinis Pinheiro (PP) e Antonio Anastasia (PSDB), ganham força personalidades como: o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade; o presidente da
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado; o empresário do Triângulo Mineiro, Romeu Zema; o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci; o presidente do grupo Localiza, Salim Mattar; o presidente da Rede Itatiaia de Rádio, Emanuel Carneiro; o presidente da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões; e o atual secretário da Fazenda da PBH, Fuad Noman.
No tangente à esfera política, registra uma observação do deputado Ivair Nogueira (PMDB): em sua avaliação, o nome do deputado federal Rodrigo Pacheco, é uma esperança para o pleito do ano que vem. “Ele teria que demonstrar interesse em ser candidato. Caso contrário, não tem como fazer um prognóstico do que vai acontecer, no meu próprio partido, em relação à sucessão estadual”.
Ainda nos comentários ouvidos nos bastidores da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG), apesar de todos os problemas enfrentados na máquina administrativa e no campo pessoal, o governador mineiro continua sendo uma liderança que cresce de maneira vertiginosa, sobretudo, no interior do Estado. Algo, inclusive, espantoso, confessa um nome da oposição. “Pimentel é simpático no trato pessoal e isso contagia o meio político”, disse o parlamentar.