Pela expressão eleitoral e econômica dos respectivos municípios da região metropolitana, os seus prefeitos estão sempre em evidência. Sendo assim, existem alguns nomes que ainda são mencionados como opção para uma eventual disputa ao Governo de Minas e, claro, para outros cargos majoritários.
Rememorando a recente fala do ex-prefeito de BH, Marcio Lacerda (PSB), todo prefeito da capital que realiza uma administração proativa, se torna um potencial nome para disputar o Governo do Estado.
No entanto, parece que o mesmo não ocorre com o atual chefe do executivo municipal, Alexandre Kalil (PHS). Volta e meia, ele é aconselhado a se eleger no próximo ano para governador, diante da indefinição em relação a postulante à sucessão de Fernando Pimentel (PT).
Até então pouco conhecido pelo povo, Alex de Freitas (PSDB), titular de Contagem, está entre as novas e positivas surpresas da “casta política”. Jovem, bom orador, bem articulado e, apesar de 6 meses de administração, já pode ser denotado com um prefeito que veio para fazer a diferença em um dos municípios mais influentes do Estado.
Ainda na região metropolitana, surge o nome do prefeito de Nova Lima, Vitor Penido (Democratas). Ele está cada vez mais presente no noticiário da imprensa e nas lides políticas. Comandando o município pela quinta vez, Penido foi deputado federal por três mandatos e, atualmente, preside a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel), reunindo mais de 30 municípios filiados, onde se concentra cerca de 40 % do eleitoral mineiro.
Embora não se saiba a posição oficial do empresário e prefeito de Betim, Vittorio Medioli (PHS), pela sua importância no contexto da liderança empresarial, seu nome frequentemente aparece na lista de pré-candidatos ao cargo.
Outras lideranças
Distante do arco localizado no entorno da capital mineira, os dois nomes mais propalados, neste momento, são: o prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira (PMDB), e o prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP). Ao retornar ao comando do município, eleito com cerca de 80% dos votos validos, ele demonstrou sua capacidade de dialogar com a população.
Aliás, é bom registrar: Uberlândia é, de acordo com o últimos dados do TRE, o segundo colégio eleitoral em Minas.
Sem expressão estadual
Na contramão dos nomes considerados populares, aparecem comandantes de influentes municípios, como Uberaba, no Triângulo Mineiro, reconhecidamente um celeiro do desenvolvimento de Minas. Porém, o chefe do executivo municipal, Paulo Piau (PMDB), tem uma liderança de dimensões limitadas.
Geograficamente, Governador Valadares está no topo do Vale do Rio Doce, para onde convergem as demandas de todas as cidades da região. Mesmo assim, em BH e, inclusive, nos meandros da imprensa da capital poucos se lembram ou sabem qual é o nome do prefeito de lá: André Merlo (PSDB).
Pela segunda vez administrando Ipatinga, Sebastião Quintão (PMDB), tem nesses primeiros meses de administração, permanecido circunscrito apenas aos problemas envolvendo a sua administração. Mesmo porque, contra ele tem um processo de cassação de mandato no âmbito da Justiça Eleitoral e isso ofusca toda a sua aptidão de embrenhar pelo caminho de um projeto político mais ousado.