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Arlindo Porto revela que não tinha intenção de atuar na política

Arlindo Porto revela que não tinha intenção de atuar na política / Foto: Arquivo pessoal

Prefeito de Patos de Minas (1983- 1988), vice-governador (1991-1994), ministro da Agricultura (1996-1998) e senador (1995-2003), essa é a trajetória política de Arlindo Porto, que reinaugurou no dia 23 de julho, o Memorial Senador Arlindo Porto que conta a história dos seus 20 anos de vida política.

Com o objetivo de preservar o patrimônio público e destacar o valor sentimental e histórico, o Memorial é um espaço dedicado à conservação e divulgação da trajetória de um homem público. O local fica aberto à visitação de segunda a sexta, das 13h às 18h, com entrada gratuita. O Memorial fica na Avenida Fátima Porto, 2321, Cidade Jardim, em Patos de Minas.

O acervo conta com 186 placas, 225 troféus, 117 medalhas e 489 diplomas, totalizando 1.064 peças. O Memorial foi criado em 2007 pela esposa do senador, Maria Coeli Memória Porto.

Arlindo Porto ressalta que o Memorial não tem interesse público financeiro. “Nem político e também não é uma promoção pessoal, é um espaço para preservar esses documentos. Como fui homem público, entendo que esse material tem que ficar à disposição da população”.

Memorial

O visitante vai poder conhecer duas etapas da vida de Arlindo Porto. “A trajetória pública e a particular. Nasci em uma área rural chamada Areado, em Chumbo, que é distrito de Patos de Minas. Fui para cidade grande, estudei, fiz contabilidade, e fui leiteiro. Formado, montei um escritório e no Memorial tem objetos desse momento. Posteriormente, deixei a contabilidade e virei empresário, finalizando a primeira etapa da minha vida”.

“Na segunda parte, a exposição começa com as fotos quando fui prefeito, depois o convite para ser vice-governador do Hélio e ministro da Agricultura na gestão de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Na sequência, quando finalizei meu mandato no Congresso Nacional, fui convidado por Aécio Neves (PSDB) para ser vicepresidente da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig) e presidente do Minascentro. E ainda fui vice-presidente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) na administração de Antônio Anastasia (PSDB)”, complementa.

Ele revela que não tinha intenção de atuar na vida pública. “Eu era uma pessoa voltada aos negócios. A população me convocou para ser prefeito. Como registro, eram sete candidatos, naquela época, e tive mais votos que os seis concorrentes juntos”.

O senador destaca também que seu principal feito como homem público foi a satisfação de ser prefeito da sua terra natal. “Procurei fazer obras de infraestrutura e atender as pessoas mais carentes. Ao final do meu mandato, o instituto Vox Populi fez uma pesquisa e apontou 97% de aprovação. Isso foi motivo de muito orgulho e me ajudou a ocupar os demais cargos”, finaliza.