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Longe da disputa entre Lula e Zema, Pacheco assegura recursos para Minas

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco / Foto: Waldemir Barreto -Agência Senado

 

Apontado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, como o único capaz de solucionar o problema da dívida de Minas com a União (hoje na casa dos R$ 165 bilhões), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), já vem aportando recursos em setores e obras fundamentais para o estado. Deputados federais, estaduais e prefeitos mineiros dizem nunca ter visto tamanho repasse de recursos para os municípios vindo de um parlamentar. Eles atribuem isso à capacidade de negociação e diálogo de Pacheco com o governo federal, o que estaria faltando ao governador Romeu Zema (Novo).

O chefe do Executivo mineiro, aliás, em declaração na semana passada, durante evento promovido pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), que reuniu empresários na capital mineira, disse que o governo federal tem “má vontade muito grande” com Minas Gerais e completou afirmando que “para o estado, em relação à União, tudo é mais difícil ou impossível”. “Rodrigo Pacheco é a solução para essa negociação entre Minas e a União”, vem repetindo Silveira.

Ao contrário da disputa entre Zema e o presidente Lula, Pacheco aproveita o fato de ser presidente do Senado para conseguir recursos para Minas. Ele já assegurou cerca de R$ 222 milhões em emendas para a construção e ampliação de hospitais, compra de equipamentos, além do custeio para atendimento à saúde. Houve ainda o repasse de R$ 51 milhões a 11 universidades federais em Minas. A verba foi utilizada para reforçar o orçamento das instituições de ensino.

Na segurança pública, durante o ano de 2023, Rodrigo Pacheco garantiu R$ 70 milhões para a infraestrutura das polícias Militar e Civil, além do Corpo de Bombeiros. O recurso foi destinado para a compra de 150 viaturas e equipamentos, auxiliando na prevenção à violência e no combate ao crime organizado.

Na mobilidade, R$ 63 milhões foram assegurados para a duplicação da BR-381, conhecida como a rodovia da morte. O presidente do Senado alinhou com o Ministério dos Transportes prioridades de investimentos em rodovias como a BR-040 e a BR-262. Na ocasião, o ministério autorizou o início da pavimentação da BR-265, entre Jacuí e Alpinópolis. Pacheco também viabilizou a instalação da fábrica da Heineken em Passos.