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Retorno de Clésio à política é o tema do momento em Minas

Clésio Andrade pode aceitar o desafio de disputar o governo em 2026 / Foto: Reprodução

Depois de incursão por Brasília e de manter contatos com figuras expoentes da República, inclusive uma troca de telefonema com o presidente Lula (PT), o empresário e ex-senador Clésio Andrade ficou tentado a voltar à cena política partidária estadual. Na avaliação dele, falta uma liderança, diante da ineficiência frente às grandes demandas mineiras, com o incremento do Parque Industrial, a infraestrutura e o apoio a setores importantes, sobretudo o agronegócio e o próprio item relacionado à mineração.

Semana passada, o próprio Clésio postou em redes sociais sobre a possibilidade de aceitar o desafio de marcar o retorno à vida pública, notadamente com a pretensão de disputar o governo do estado, quando da sucessão do atual governador Romeu Zema (Novo).

Prestígio nacional

Um dos líderes do setor de transportes em âmbito nacional, o mineiro Clésio Andrade é sempre respeitado em Brasília, São Paulo e em praticamente todos os centros de decisões importantes no país. Com 71 anos, depois de fazer sucesso na vida empresarial, está sendo requisitado por alguns grupos para voltar à cena política.

Em Brasília, a avaliação do momento é que dificilmente o PT, partido do Presidente da República, terá um nome competitivo para ser mensurado como possível candidato ao governo do estado no pleito vindouro.

Por estas e outras razões, começam a ser projetadas alternativas, inclusive no caso de Clésio Andrade, seria um contraponto às falas políticas do governador Romeu Zema, que pretende se lançar no cenário nacional. Suas ações aqui no estado são avaliadas como meramente rotineiras, sem projetos ambiciosos, mesmo sabendo que Minas é um dos esteios do desenvolvimento e da democracia brasileira ao longo de sua história.

Tão logo a imprensa noticiou o retorno do empresário à disputa, começaram as especulações relacionadas à filiação dele a um partido político. Mas antes de tomar essa decisão, Andrade deverá ir a Brasília, para se entender com grandes lideranças nacionais. Uma das sugestões seria o seu retorno ao MDB, cuja sigla, atualmente, tem amigos dele, como os deputados federais Newton Cardoso Jr. e Hercílio Diniz, além de dois parlamentares estaduais, o presidente da Assembleia, Tadeu Martins Leite e João Magalhães.