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Afunilam os nomes com possibilidade de disputar a sucessão de BH em 2024

Prefeito Fuad Noman pode ter o apoio de Brasília / Foto: Cláudio Rabelo

 

As mornas informações a respeito do governo de Minas têm levado a imprensa da capital mineira abrir espaço para o noticiário político e econômico procedente dos bastidores de Brasília e, naturalmente, publica entrevistas repercutindo assuntos relacionados à Prefeitura de Belo Horizonte e da Câmara de Vereadores.

No âmbito municipal, parece ter terminado a novela da discussão relacionada ao transporte coletivo. O momento é de harmonia entre o presidente da Câmara, vereador Gabriel Azevedo com o prefeito Fuad Noman (PSD). Mas essa trégua, costurada com apoio e atuação constante do líder do governo Bruno Miranda (PDT), pode durar pouco. Isso porque o objetivo de Azevedo é debater temas diferentes, sempre se insinuando para a plateia, com a finalidade de ser destaque nas redes sociais e na mídia em geral.

Dança dos partidos

Nas conversações em Brasília, especialmente no gabinete do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), do senador Carlos Viana (Podemos), do deputado Aécio Neves (PSDB), e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), o assunto preferido é à sucessão da capital mineira.

Para quem avalia ainda ser cedo para pautar esse tema, veja as informações de bastidores. O prefeito Fuad Noman tem tido incentivo da assessoria política do Planalto, sobre a possibilidade de entrar firme nesse projeto, buscando assim a sua reeleição. Aliás, Brasília promete liberar recursos para grandes investimentos na cidade, com a finalidade de facilitar a atuação do chefe do Executivo, especialmente em projetos significativos, como a recomendação do espaço do Aeroporto Carlos Prates, obras de revitalização do Centro, além de dinheiro mais substancial para a área de saúde e educação.

O presidente da Câmara de Vereadores, Gabriel Azevedo, não deixa dúvidas. É candidatíssimo à sucessão do atual prefeito. Segundo consta dos bastidores, ele já teria sido sondado para disputar o pleito pelo Patriota, presidido em Minas pelo deputado federal Fred Costa. Ambos foram próximos, quando o parlamentar ainda era vereador em Belo Horizonte.

Recentemente, o senador Carlos Viana, ainda filiado ao Podemos, recebeu em seu gabinete o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD). Garantiram sem meias palavras, estarem juntos no pleito do próximo ano, mas a crônica política de Brasília, que publicou as declarações, entendeu se tratar tão somente de encenação.

Os dois candidatos com viés ideológico, representantes da direita, Nikolas Ferreira e Bruno Engler, ambos do PL, nutrem uma situação dúbia. Não há uma definição para saber qual dos dois iria para a peleja. Se bem que amigos do deputado federal Nikolas confessam que ele nunca fala abertamente sobre este assunto.

Já o parlamentar Engler continua atrelado ao bolsonarismo raiz, portanto, e, de acordo com informações de bastidores, ele ainda não teria um projeto formatado para definir a respeito desta empreitada. Cientistas políticos sempre estão chamando atenção para um fato concreto: o perfil do eleitor da dupla Nikolas/Bruno é o mesmo dos eleitores do presidente da Câmara Gabriel Azevedo.