Home > Vigílias > Vigílias

Vigílias

Sucessão de Zema
Nos corredores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde temas políticos correm solto, como não poderia deixar de ser, já se fala que o deputado federal, Nikolas Ferreira (PL), o mais votado do Brasil, é a grosso modo, um potencial candidato ao governo de Minas, daqui a 4 anos. Assim, essa mesma bandeira pensada pelo deputado tucano Aécio Neves (PSDB), vai murchando, com certeza!
Cena única. Embora o vereador/deputado seja um fenômeno de votos, ninguém sabe exatamente quais são as prioridades dele na política, a não ser se identificar como um parlamentar ideologicamente defensor das teses da direita.

Campanha de Kalil
A campanha do então candidato ao governo, Alexandre Kalil (PSD), não teve o desfecho esperado. Mas, o resultado das eleições tem a ver com problemas que ele vem enfrentado desde o princípio. Por exemplo, no dia da convenção de seu partido, o deputado Neilando Pimenta (PSB) saiu às pressas, quando foi anunciada a chegada de Kalil, causando um constrangimento forte. Coisas da política mineira…

Briga entre petistas
No período eleitoral, falava-se muito de confusões entre dois petistas de proa, o ex-governador Fernando Pimentel e o presidente do PT no estado, deputado Reginaldo Lopes. Só que analisando o resultado das urnas, o ex-governador terminou levando a pior.

Zema e Bolsonaro
Segundo consta nos bastidores, o apoio do governador Romeu Zema (Novo) ao presidenciável Jair Bolsonaro (PL) é um fato, mas quem vai definir as ações de campanha majoritária em Minas serão os deputados eleitos, Nikolas Ferreira e Bruno Engler, ambos do PL, e amigos pessoais dos filhos do presidente. Isso pode dar xabú, gente!

Prestígio de Adalclever
Mesmo tendo ficado de fora da próxima legislatura, já que não conseguiu se eleger deputado estadual, o ex-presidente da ALMG, Adalclever Lopes (PSD), continua sendo consultado politicamente sobre muitos assuntos, inclusive sobre a sucessão da Mesa Diretora da Casa no próximo ano.

Novo sem força
Política é algo para ser estudado por cientistas o tempo todo. Como se explica, por exemplo, o fato do governador Romeu Zema (Novo) ser eleito no primeiro turno ao governo de Minas e, mesmo assim, não conseguiu transferir votos para seu candidato a senador Marcelo Aro (PP)? E mais ainda, o Novo não elegeu uma alma viva para o Congresso Nacional. Cruz credo, gente!

Secretário sem férias
O influente secretário de Governo, Igor Eto, já havia acertado com Romeu Zema (Novo) de tirar 30 dias de férias, logo após as eleições. Mas, amigos o aconselharam a adiar, por enquanto, para ajudar a construir detalhes relacionados à eleição da Mesa Diretora da ALMG.

Aro na Caixa
Em Brasília, comenta-se que se o presidente Jair Bolsonaro (PL) for reeleito, o candidato derrotado ao Senado em Minas, Marcelo Aro (PP), poderá ser diretor da Caixa Econômica Federal. Uai, primeiro tem de ver o resultado das urnas, não é mesmo, gente?

Pesquisas eleitorais
Se no Brasil os institutos de pesquisas não foram precisos em suas projeções, relativamente a Minas Gerais, tudo foi diferente. Por exemplo, em momento algum foi aventada a possibilidade de eleição de Alexandre Kalil (PSD) ao governo de Minas, assim como o senador Cleitinho (PSC), sempre esteve à frente nas sondagens em comparação com Alexandre Silveira (PSD).

Os ricos também perdem
Relativamente à eleição à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), algumas surpresas aconteceram, como a derrota do veterano João Leite (PSDB). Mas existem outras constatações: por exemplo, o milionário Inácio Franco (PV), ex-prefeito de Pará de Minas, depois de 20 anos como parlamentar foi derrotado neste pleito.

Problemas federais
Sinalizam os economistas de plantão em Brasília: “o orçamento da União, para o próximo exercício fiscal, virá com um rombo de R$ 200 bilhões, ou seja, quem quer que seja o futuro presidente, terá uma enorme dor de cabeça”.

Eleição zangada
Na avaliação do cientista político Sérgio Fausto, a campanha presidencial deve voltar a ter o mesmo viés de embates truculentos. Para ele, tudo está caminhando para um período de eleição zangada, com farpas de todos os lados. Segundo o cientista, nos horários de exibição dos programas nas TVs, seria bom retirar as crianças da frente dos aparelhos.

Política mineira
Os analistas políticos de Minas rememoram um fato que deverá entrar para a história. Depois da redemocratização do país, é a primeira vez que os candidatos a governador e vice, Zema e Mateus Simões, são do mesmo partido (Novo) e da mesma cidade, Araxá.

Walfrido na campanha
O candidato Lula (PT) já manteve contato direto com seu ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, a quem solicitou ajuda para cuidar da campanha do PT em Minas neste segundo turno.

Meio ambiente e democracia
Desde o primeiro turno, a então candidata do MDB à presidência, Simone Tebet, sempre sinalizava sua preocupação com dois temas: a democracia, que, em sua opinião, está em risco no Brasil e também a questão relacionada ao meio ambiente. Por isso, já havia sinalizado suas preferências para este segundo turno.

Lá e cá
Em Belo Horizonte, residentes do bairro Bonfim estão apavorados com a onda de violência ocasionada por pessoas infiltradas entre os moradores de rua. Em São Paulo, a cidade mais rica do Brasil, o Centro da capital está de modo que os marginais tomaram conta de toda localidade durante a noite. Ou seja, um drama humano que precisa ser resolvido para não piorar a situação nas grandes cidades brasileiras.

Ricos e pobres
“Enquanto os ricos do Brasil correm para ter acesso à tecnologia 5G, um luxo que efetivamente custa muito caro, milhões de pessoas lutam nas periferias das cidades para ter um prato de comida na mesa. Este é um país dos desiguais e que um dia terá de ser revertido”. Comentário do filósofo Luiz Felipe Pondé.

Intolerância política
Ao avaliar o quadro de polarização entre as campanhas presidenciais, o cientista político, Ricardo Sennes, disse que o próximo governo a ser instalado a partir de janeiro terá problemas, pois o nível de intolerância política no Brasil é o maior em todos os tempos e isso não é bom, inclusive para governabilidade. Isso sem dizer no que se refere à manutenção do regime democrático.