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Vigílias

Vale, a tragédia
Embora tenha tido seu maior polo de exploração mineral em Minas por 3 décadas, a Vale virou as costas para nosso estado. Até mesmo a comunicação social é feita a partir do Rio de Janeiro, sede da direção geral da empresa. Agora, diante da enorme tragédia de Brumadinho, as cicatrizes do desabamento da barragem de Córrego do Feijão irão ficar para sempre impregnadas no futuro da poderosa mineradora que, se um dia foi mineira, agora debandou.
Cena única. No município, a tragédia deixou um rastro de mortes e desalentos cujos reflexos são eternos. Segundo informações, só em uma única escola da cidade existem 30 alunos órfãos de pais mortos na catástrofe. A pergunta é: como conviver com esse tipo de situação?
Comentário final. Apesar de todo o poder da Vale, dificilmente, sua magna direção será capaz de evitar que, no futuro, o desastre não vá para as telas de cinema. Muito possivelmente com a classificação de terror.

Prestígio do governador
No apagar das luzes do recesso parlamentar, a Assembleia Legislativa de Minas manteve os vetos do governador em uma série de projetos, cujos temas estavam travando as reuniões da Casa. A partir deste fato, parlamentares estão convictos de que a reforma Administrativa, a ser enviada apelo Executivo neste mês de agosto, passou a ter chances de ser aprovada. Mesmo com desgastes para parlamentares que votarem a favor do projeto. É aguardar para conferir.
Cena única – Na avaliação de matemáticos da política mineira, a decisão do Legislativo mineiro tem um recado claro: o prestígio do governador Romeu Zema (Novo) começou a crescer junto ao parlamento estadual.

Sucessão em BH
Por enquanto, ninguém tentou mudar a ideia do vereador Mateus Simões (Novo) de se candidatar à sucessão do prefeito Kalil (PSD) no próximo ano, mesmo ele sabendo da popularidade do atual chefe do Executivo municipal. Consta dos bastidores que a direção do Novo exige candidatura própria em BH. Se não for Simões, outro nome iria para o sacrifício, dizem os frequentadores da porta do tradicional Café Nice, no Centro da Cidade.

O discreto ex-secretário
A imprensa não para de falar da possível influência do ex-secretário de governo Danilo de Castro. Mas ele, segundo amigos, faz questão de se manter cada vez mais distante de eventos políticos, embora todos saibam que, por causa de sua experiência, volta e meia é convidado a palpitar sobre diversos assuntos de governo.

Iran, o vice?
Diante da popularidade do prefeito Alexandre Kalil (PSD), aumenta a lista de postulantes de possíveis candidatos a vice-prefeito. Agora, por exemplo, cogita-se a respeito do ex-deputado do MDB Iran Barbosa. Amigo pessoal de Kalil, Barbosa, no entanto, está cuidando da vida empresarial da família com resultados positivos, diga-se de passagem.

O poderoso mineiro
Semanas atrás, a imprensa nacional divulgou que o empresário Rubens Menin foi recebido pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), fora da agenda oficial, para tratar de assuntos relacionados ao setor de construção civil. O fato deixa claro que Menin é, atualmente, o empresário de maior prestígio no estado, deixando para trás, representantes de famílias tradicionais, como os Pentagna Guimarães, por exemplo.

Rádio Inconfidência
O Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais continua pressionando, nos bastidores, para que o governo estadual encontre uma saída para a crise da Rádio Inconfidência. Ela é a emissora mais antiga do estado e ouvida em todos os municípios mineiros.

Deputado em apuros
A imprensa nacional está vasculhando a vida do deputado e atual presidente do MDB mineiro, Newton Cardoso Junior. “O bicho vai pegar”, prometem jornalistas da crônica política.

Críticas a Bolsonaro
“O presidente Jair Bolsonaro (PSL) vai continuar fazendo maluquices, como a indicação de seu filho para embaixador nos EUA. Essa é uma forma dele se manter na mídia e de anestesiar os brasileiros com informações polêmicas”. Opinião do jornalista Arnaldo Jabor.

Crises fabricadas
Segundo o historiador Marco Antonio Villa, as maiores crises do governo Bolsonaro (PSL) foram criadas no próprio Palácio do Planalto. “O presidente, agindo desta maneira, não precisa sequer de um grupo de opositores”, sentencia o professor.

Presidente badalado
Nos quatro cantos de Minas, o nome do presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e prefeito de Moema, Julvan Lacerda (MDB), é lembrado para disputar cargos mais elevados. Popular junto aos prefeitos, Lacerda é cogitado até mesmo para participar de uma chapa para o governo na condição de vice. A conferir.

Batendo pesado
Participando de um programa na TV Cultura, o jurista Modesto Carvalhosa fez comentários pesados sobre o presidente do nacional do PDT, Carlos Lupi. “Trata-se de um cidadão sem a mínima qualidade de homem público”, arrematou.
Cena final – Essa frase do jurista aconteceu quando o presidente do PDT disse que os deputados de seu partido que foram desobedientes diante da orientação para votarem contra a reforma da Previdência deveriam ser cassados. Coisas da política nacional.
Esquerda derrotada
O cientista político Malco Camargo sentencia: “A esquerda brasileira foi a grande derrotada na votação do primeiro turno da reforma da Previdência. Segundo ele, o Palácio do Planalto, usando a força dos deputados do Centrão, mostrou durante a votação, que quem manda é o governo.

Ministro fortalecido
Em Brasília, amigos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) deixam claro que o deputado federal e ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, é um assunto da conta pessoal do presidente e fim de papo.

Zema e o agronegócio
Durante um evento de premiação promovido pela Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg), o governador Romeu Zema (Novo) foi aplaudido ao comentar a importância do agronegócio na composição positiva do Produto Interno Bruto (PIB) mineiro.

Batendo na Vale
O professor de direito da USP, Márcio Elias Rosa, durante um debate na TV, partiu para cima da Vale: “A empresa deve mais explicações sobre todos seus desmandos registrados nas cidades mineiras e não apenas em Brumadinho”.

Ricos não gastam
Segundo a teoria do professor de ciências cconômicas da UFMG, Rafael Ribeiro, são os pobres quem fazem o dinheiro circular no país, aumentando o volume de compras. Na sua avaliação, os ricos não gastam quase nada no consumo e, quando o fazem, preferem realizar aquisições ou viajar para o exterior.

Celular caro
Debatendo sobre temas relacionados à economia nacional, o professor Edmar Bacha disse que, no Brasil, o custo de um minuto de celular é 7 vezes mais caro do que em países desenvolvidos do resto do mundo. Santo Deus, gente!

Vida irreal
Sabatinado pelo Programa Roda Viva, da TV Cultura, o ex-ministro do Supremo Tribunal Carlos Ayres de Britto disse que, atualmente, a vida das pessoas está muito turbinada e conectada. “Hoje, nossa vida é muito mais virtual do que real. Espero que isso seja passageiro”, afirmou.