No que diz respeito ao cenário político nacional, Minas Gerais precisa há muito tempo de um representante que reconduza o estado ao protagonismo perdido após a passagem de Juscelino Kubitschek pelo Palácio do Planalto. Decisivo nas eleições presidenciais, o segundo maior colégio eleitoral do país é recorrentemente relegado a coadjuvante assim que a apuração dos votos se encerra.
Neste cenário, o atual momento político credencia o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, que acaba de se filiar ao PSD, como quem tem condição para recolocar Minas nas tomadas de decisões nacionais e se tornar destino de recursos públicos que vão sanar os gargalos do estado. O jovem senador é avaliado como um parlamentar preparado, equilibrado, conciliador, aberto ao diálogo e, ao mesmo tempo, defensor da democracia e da justiça social associado ao desenvolvimento econômico.
Agregador, reuniu em torno do seu nome forças antagonistas na sua eleição para a Presidência do Senado. Não por acaso, Pacheco é tido como dono de estilo político semelhante ao de Juscelino. Para ficarmos apenas em dois exemplos clássicos da irrelevância mineira nas escolhas do governo federal no tocante às obras essenciais do país, a duplicação da BR-381 é feita a conta-gotas em meio a tragédias rotineiras na conhecida “rodovia da morte”.
Já a extensão da malha do metrô de Belo Horizonte entrou para o anedotário político mineiro por ser apenas um mote recorrente de presidentes usado em um engodo eterno aos belo-horizontinos e aos moradores da região metropolitana.
Em contraste a isso, com menos de um ano como presidente do Congresso Nacional, cargo que não era ocupado por um mineiro havia 44 anos, Pacheco mostrou dinamismo e, à frente da bancada mineira, participou ativamente da frente que viabilizou mais de R$ 7 bilhões para obras na BR 381 e 262, e na inclusão de 81 cidades mineiras da área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O senador promoveu ainda a criação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) para cuidar exclusivamente dos processos judiciais de Minas Gerais.
Como se não bastasse, foi protagonista em temas de interesse nacional e responsável pelo projeto que permitiu ao governo federal comprar vacinas contra a COVID-19. Encabeçou a discussão da retomada do pagamento do auxílio emergencial, além de ter sido autor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Defendeu perante o Supremo Tribunal Federal (STF) a autonomia do Banco Central e também foi criador do projeto que reabre o prazo de adesão de pessoas físicas e empresas com débitos com a União ao Programa Especial de Regularização Tributária (Pert). Em pouco tempo, mostrou uma gama de serviços prestados e poderá fazer ainda mais no cargo de presidente da República. Os mineiros não terão uma nova oportunidade tão cedo!