Movimento organizado

Os representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) não perdem tempo. Durante a Semana do Fazendeiro, na Universidade Federal em Viçosa (UFV), eles colocam uma faixa enorme, em seu stand, com a frase “Lula livre”. Ou seja, aproveitaram o evento para fazer política e os organizadores da feira ficaram de bico calado.

Sem arestas

Segundo fontes, não procedem os comentários maldosos ouvidos nos corredores da Assembleia indicando que o ex-governador Alberto Pinto Coelho estaria politicamente afastado do ex-presidente da Casa, Dinis Pinheiro.

Adversário de qualidade

Quando indagado se realmente estava disposto a enfrentar o prefeito Alexandre Kalil (PSD) nas urnas no próximo ano, o deputado estadual João Vítor Xavier (Cidadania) atalhou: “Trata-se de um candidato de qualidades, mas não escondo a minha pretensão de participar do pleito da capital”. Corajoso, não é mesmo gente?!

Anastasia e Pacheco

Em Brasília, os jornalistas já sabem que o senador Antonio Anastasia (PSDB) está empenhado no projeto político de seu amigo, o outro senador mineiro Rodrigo Pacheco (DEM). Aliás, Pacheco quer ser candidato a governador e ele não esconde isso. Resta saber se vai ser possível manter essa pretensão pelos próximos 3 anos, afinal há enormes percalços a serem vencidos até lá.

Direita radical

As ações dos membros do Partido Novo, dirigido nacionalmente pelo ex-banqueiro João Amoêdo e sigla do governador mineiro Romeu Zema, têm sido consideradas super-radicais e até mais de direita do que o próprio PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Cruz credo, gente.

Política em Nova Lima

Envolto em sérios problemas por conta da desaceleração da Vale, o prefeito de Nova Lima, Vitor Penido (DEM), não tem se envolvido em assuntos políticos, embora a sucessão já esteja sendo debatida, especialmente, por grupos de oposição. Vai ser uma briga feia, afinal Penido provou que tem liderança política e, dessa vez, ele próprio não pode ser mais candidato.

Posse na Assembleia

O conhecido jornalista Acir Antão, depois de empossado como presidente do Centro dos Cronistas Políticos e Parlamentares (CEPPO), participará, no final de julho, da inauguração da sala destinada à imprensa na Assembleia. Esse local para os jornalistas faz parte de uma ação do presidente da Casa, deputado Agostinho Patrus (PV), no sentido de abrir mais espaço para esses profissionais.

Vereador sem partido

Um dos coordenadores da campanha política de Alexandre Kalil (PSD) à PBH, o polêmico vereador Gabriel Azevedo está sem partido. Mas, segundo amigos próximos, isso é temporário. É aguardar para conferir…

Aécio sem espaço

Por enquanto, nenhum partido político se mostrou interessado em convidar o deputado Aécio Neves para ser filiado. Na verdade, o PSDB de São Paulo joga duro para expulsá-lo da sigla. Aliás, para que isso aconteça é questão de tempo. A não ser que ele tome a decisão de se afastar ou migrar para uma nova legenda. A pergunta que fica é: mas para qual partido ele se transferiria?

Comentário único: o jogo político é realmente pesado. Quem imaginava que o ex-todo-poderoso Aecinho estaria nesta situação?

Deputado sem projetos?

Considerado um dos nomes mais influentes da mídia radiofônico de Minas, parlamentar estadual em seu terceiro mandato, Mário Henrique Caixa (PV), não tem sido proativo nos bastidores da Assembleia quando o assunto são projetos de sua autoria aprovados no plenário. A conferir…

Brasil é uma monarquia?

Em seus comentários cotidiano na Rádio Itatiaia, o jornalista Júnior Moreira, disse: “O presidente Jair Bolsonaro (PSL), pelo seu estilo de administrar, talvez gostaria de comandar uma monarquia ao invés de dirigir um país democrático”. Cruz credo!

Polêmica

“A Lei Kandir não permite a cobrança de impostos do minério para exportação, sendo que quando o produto é vendido para a indústria no mercado interno é taxado. Isso é uma falta de responsabilidade”. Opinião da professora de economia da UFMG, Débora Freire.

Zema em Brasília

Na avaliação do deputado federal Fábio Ramalho (MDB), o popular Fabinho Liderança, quando o Congresso Nacional voltar a funciona mês que vem, o governador Romeu Zema (Novo) deveria ficar uma semana em Brasília ajudando a articular a matéria para inclusão dos estados e municípios na reforma da Previdência. Para o parlamentar, esse tema não está completamente decidido, pois ainda pode rolar muita água debaixo da ponte.

Decisão acertada

O deputado Inácio Franco, atual presidente estadual do Partido Verde, avalia como positiva a decisão da Assembleia de tornar obrigatória a presença de secretários de estados na Casa a cada 4 meses para prestar contas dos seus atos. “Aliás, já têm outros estados copiando o nosso modelo”, disse o parlamentar.

Liderança consolidada

Segundo avaliação da jornalista Natuza Nery, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), está na fase de consolidar a sua liderança, mas seu trabalho começou em 2016 e, de lá para cá, foi só conquistado o apoio de seus pares. “Agora, ele se torna um dos políticos mais influentes do país”, sentencia a comunicadora.

Reforma pífia

Descrente dos resultados práticos da reforma da Previdência, o diretor da Faculdade de Economia da USP, Antonio Corrêa de Lacerda, garante: “Os reais frutos serão lentos, mas, por enquanto, o desemprego, que é uma das maiores causas da pobreza no Brasil, vai continuar como está”.

Governador muda de hábito

Usando um terno azul, gravata de seda e tudo mais. É assim que o governador Romeu Zema (Novo) participou, recentemente, de uma reunião no Plenário da Assembleia. Aí ficou claro que o chefe do Executivo mineiro vai sendo moldado para se render à liturgia do cargo.

MDB jogará pesado

Na qualidade de novo presidente do MDB mineiro, o deputado federal Newton Cardoso Junior já orientou o seu pessoal para incentivar o lançamento do maior número possível de candidato a prefeitos e vereadores. Essa seria a fase inicial de um projeto político do deputado que está de olho em se tornar governador, como o pai. Eu, hein!?

Dinheiro da Vale

“A Vale não é uma empresa bem administrada. O dinheiro que está gastando e vai gastar em função do desastre em Brumadinho daria para comprar uma nova empresa do ramo em qualquer lugar do mundo. Então, se eles fossem mais comedidos em suas decisões, teriam, certamente, evitado essa tragédia e poderiam investir em recursos”. Opinião da professora de direitos internacionais da USP, Maristela Basso.

 Descrença geral

“Essa história de que a aprovação da reforma da Previdência resolverá todos ou os principais problemas do Brasil não passa de um bem elaborado esquema de marketing do governo. Isso é uma balela”, avalia Airton Soares, advogado e ex-deputado federal.