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Vigílias

Silêncio do vereador

Após ocupar um extenso e importante espaço na mídia por ter sido o coordenador de transição da equipe do governo mineiro, o vereador Mateus Simões (Novo) agora está hibernando. Segundo pessoas que o conhecem, ele cuida somente de seu mandato parlamentar na Câmara de Belo Horizonte. Então, seu grau de influência perante os secretários de Estado e assessores diretos do governador Romeu Zema (Novo) foi reduzido sensivelmente. Coisas da política mineira, claro.

Novatos sem ação

Até agora, os deputados novatos não têm conseguido ser protagonistas. Certamente ainda estão buscando conhecer a Casa e os mais afoitos se mostram inquietos. Mas, por enquanto, não foi possível aparecer para o grande público.

Líder otimista

Na condição de líder do bloco governista na Assembleia, o deputado tucano Gustavo Valadares está otimista em relação ao prazo para a votação do projeto da reforma administrativa do Estado, enviado pelo Executivo neste início de ano. “Até o final de março bateremos o martelo sobre esse assunto”, vaticina o parlamentar. Será?

Ninho de Custódio

Tem sido cada vez mais constante a presença do secretário de Governo, Custódio Mattos, na Assembleia. Aliás, ele prefere usar o gabinete de Luiz Humberto (PSDB) para seus contatos políticos. Só resta esperar o resultado dessas conversações, óbvio.

Presidente dúbio

Jair Bolsonaro (PSL) vive elogiando ditadores espalhados pelo mundo. Mas, ideologicamente, tem se posicionado contra o ditador venezuelano Nicolás Maduro. Por tanto, na minha concepção, há um caso concreto de situação dúbia do nosso presidente”. Opinião do filósofo e professor Luiz Felipe Pondé.

Excluídos dos bancos

Diretor da Faculdade de Economia da USP, o professor Antonio Corrêa de Lacerda lembra que a corrida dos bancos rumo à internet irá ser prejudicial no futuro, pois os pobres e velhos, que nem sempre estão conectados, terão dificuldades para realizar operações financeiras por meio dos aparelhos celulares. Será, professor?

Falta comunicação

O experiente jornalista Gerson Camarotti, após as trapalhadas do presidente por conta de suas mensagens no Carnaval, ironizou: “O Governo Federal está perdido na comunicação. Esse processo de usar a rede social para alcançar o povão nem sempre dá certo”.

Efeito negativo

Sobre as postagens feitas pelo presidente da República nas redes sociais, a professora de história árabe na USP, Arlene Clemesha disse: “O chefe da nação disparou contra a festa mais popular do Brasil, mas sua decisão, com certeza, trouxe um efeito muito mais negativo do que positivo”.

Mais crítica

Também de São Paulo, durante programa da TV Cultura, o diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP, Paulo Saldiva, entrou em cena: “Faltou bom senso ao presidente Bolsonaro (PSL) ao divulgar as cenas proibidas. Até porque isso fez aumentar a curiosidade do mundo, afinal foi postado pelo presidente da República. Mas foi tudo negativo do ponto de vista da repercussão geral. Ele perdeu a grande chance de ficar quieto”, dispara.

Lei Eleitoral

Em Brasília, já tem parlamentares querendo mudar a Lei Eleitoral que estabelece a cota mínima de 30% de mulheres como candidatas aos cargos de deputadas para a Câmara Federal e Assembleias Legislativas. Ao analisar o tema, o cientista político José Álvaro Moisés disse que: “A lei das cotas, como é conhecida em Brasília, deveria permanecer, pois isso fez aumentar o número de mulheres no Congresso neste último pleito”. Complementando o seu raciocínio, ele lembrou que existem países onde o percentual obrigatório chega a 50%.

Crescimento pífio

Analisar a possibilidade de crescimento do Brasil em 2019 não é fácil. Mas o jornalista especializado em economia João Borges adianta que existe a possibilidade do crescimento ser por volta dos 2%. Para ele, no entanto, esse número é pífio diante da onda de recessão econômica que, durante 3 anos, assolou o Brasil.

Cena final. Fazer previsão em época de expectativas de mudanças que dependem da aprovação do Congresso Nacional, como a Reforma da Previdência, é algo realmente temerário.

Política em Sabará

Sumido do noticiário da imprensa, o prefeito de Sabará, Wander Borges (PSB), aproveitou o Carnaval para conceder entrevistas, todo entusiasmado à TV.

Cena final. Borges estaria no perfil daqueles políticos que comentam que entram para a política devido aos amigos e não saem dela por conta dos perversos inimigos. Cruz credo, gente!

Conflito internacional

Sobre o problema da Venezuela, o experiente advogado criminalista Roberto Delmanto Junior considera que, pelo quadro de agora, a situação por lá terminará por caminhar rumo a um lamentável derramamento de sangue. Ave Maria, gente.

Apoiando Roraima

Depois de muitas idas ao Palácio do Planalto e circular nos bastidores do Congresso Nacional, a jornalista Natuza Nery opinou: “A luta do Governo Federal será apoiar o governo de Roraima que, na fronteira com Venezuela, sofre de todo tipo de interferência. A ordem é evitar a derrocada daquele Estado, por conta da falta de recursos e apoio institucional. Vamos lá, gente.

Ministro sem crédito 

“Temos um ministro da Educação que não entende nada da área. Esse é o retrato da falta de responsabilidade de alguns setores públicos do Brasil”, opinião do economista e cientista político Ricardo Sennes.

 Beneficiando os grandes

Auditora da dívida ativa da União, a economista Maria Lucia Fattorelli bate pesado. Para ela, as reformas pensadas pelo Governo Federal em nada muda o atual sistema financeiro que, em sua avaliação, é um dos mais draconianos do mundo. A mestre estava nervosa. Santo Deus!

 Corrupção política

Professor de filosofia pela USP, Eduardo Wolf disse que a corrupção na política não será extirpada apenas mediante a criação do Fundo Partidário. Para eles, outras ações visando coibir tais abusos terão de ser implementadas. Certamente, caro professor.