Cresce nos bastidores da política mineira os indicativos quanto a uma possível adesão do deputado federal Fábio Ramalho (PMDB) como candidato a vice-governador na chapa para disputar a reeleição do atual governador Fernando Pimentel (PT). No bojo dessa aliança pode estar os dois maiores partidos de Minas, evitando um racha entre peemedebistas, como tem sido noticiado pela imprensa.
Fora o parlamentar federal, quem teria a preferência do Palácio da Liberdade, para disputar como vice, seria o presidente da Fiemg, Olavo Machado, no entanto, o empresário sempre se esquiva de temas de ordem político-partidária.
Com cerca de 3,35 milhões de eleitores, a região metropolitana terá uma influência preponderante no próximo pleito. Por causa disso, qualquer candidato a governador, com o mínimo de competitividade, vai precisar buscar apoio do eleitorado. Assim, os nomes dos atuais prefeitos são lembrados para serem prováveis candidatos a vice-governador.
Isso começa pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS). No momento, outra liderança política é o prefeito de Nova Lima, Vitor Penido (DEM). Ex-deputado estadual e federal, prefeito pela quinta vez, ele ainda preside a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Granbel). Além disso, Penido é amigo pessoal do atual presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), e tem fácil acesso ao Palácio da Liberdade.
Ainda na região metropolitana, o prefeito de Contagem, Alex de Freitas (PSDB), é uma figura de prestígio até fora do Estado. Seu primeiro ano de mandato tem sido de boa aceitação popular no município. E, só para lembrar, trata-se do terceiro maior colégio eleitoral de Minas.
O segundo colégio eleitoral do Estado está no Triângulo Mineiro. Então, o planejamento estratégico dos futuros candidatos ao posto de chefe de executivo tem que incluir o nome de alguém da região como companheiro de chapa. Entra na lista, o atual prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP), com décadas de experiência, sem nunca ter perdido uma eleição. Ainda nesse cenário, desponta o empresário Romeu Zema. Sua pretensão não está inteiramente consolidada, mas como a política é arte do diálogo, Zema poderia ser convencido a ser vice.
Outra nome lembrado é o prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira (PMDB). Reeleito para mais um mandato, ele tem experiência de ex-presidente da Câmara de Vereadores e ex-deputado estadual. No momento, o seu partido é uma espécie de curinga por se tratar de uma liderança da ala jovem.
Por fim, outra figura que surge nessa mar de especulações, para compor a chapa no pleito de 2018, é o atual presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Bruno Falci.