A época é de meras especulações nos bastidores da política mineira e em todo Brasil. Por aqui, os pré-candidatos ao governo não estão perdendo tempo e se pronunciam, cotidianamente, na busca de consolidar os seus respectivos projetos, tanto nos âmbito dos partidos como junto aos grupos de líderes, capazes de definir os rumos do pleito de 2018.
Os nomes mais lembrados no tangente à sucessão para o cargo de governador já são conhecidos. No entanto, as discussões começam a peregrinar na direção de quem teria chance de ser homologado para o cargo de vice.
Adalclever com Pimentel
Amigos e defensores da recandidatura do atual governador, Fernando Pimentel (PT), consideram o nome do presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, deputado Adalclever Lopes (PMDB), como o parceiro ideal na eventual formação de chapa PT/PMDB. Isso permitiria a continuidade da aliança do Partido dos Trabalhadores com o PMDB – o maior partido de Minas em número de prefeitos e vereadores, além de contarem com mais de 500 diretórios em todo Estado.
O perfil do jornalista, radialista, comentarista esportivo e deputado estadual, João Vitor Xavier (PSDB), se encaixaria como luva no caso de vingar a pretensão do ex-presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro (PP) para enfrentar a disputa para cadeira de governador. Xavier, reeleito parlamentar por diversas legislaturas, tem prestígio junto ao eleitorado na região metropolitana. E Pinheiro está se articulando com as lideranças do interior do Estado ao longo dos últimos 12 meses.
Poderia haver uma chapa “puro sangue” no PMDB. Neste caso, o deputado federal Rodrigo Pacheco, candidato a prefeito de Belo Horizonte no ano passado, encabeçar a lista, aceitando ter ao seu lado como companheiro o atual prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira. O prefeito é uma das lideranças jovens e promessa do partido, por ter sido deputado estadual e, agora, reeleito para o cargo municipal.
Mas, se o PHS resolver bancar o empresário e prefeito de Betim, Vittorio Medioli como candidato, neste caso, existem uma série de nomes que teriam o perfil ideal. Entres os diversos mencionados, está o deputado federal e atual secretário de Governo, Odacir Cunha (PT). O parlamentar tem uma enorme votação concentrada na região Sul do Estado, um dos grandes colégios eleitorais, local onde o nome de Medioli ainda não é muito conhecido.
Quando o assunto é eleição de 2018, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kaill (PHS) fica mudo. Inclusive, seus assessores e amigos evitam tratar deste tema com ele. Mas, se por questões partidárias, o chefe do Executivo municipal decidir abandonar o seu posto e embrenhar no pleito, o cenário de políticos que poderiam fazer par com ele é bem mais amplo. Um dos nomes mais citados, especialmente, pelos jornalistas da crônica político, seria do atual deputado federal Reginaldo Lopes (PT), ligado à Pimentel e votado em quase todo o Estado.
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