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Rodrigo Pacheco critica posição do Partido Novo

Durante encontro na residência do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), nas presenças do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o senador Rodrigo Pacheco, líder do Democratas no Senado, criticou a decisão do Partido Novo de entrar na Justiça contra o reajuste de 41,7% para os servidores da segurança pública. Segundo Pacheco, o episódio passa, para a população mineira, a impressão de que o governo “dá com uma mão e tira com a outra”.

O senador lembrou que o governo, mesmo diante das dificuldades do estado, chegou a anunciar, a partir de estudos técnicos da equipe econômica, que tinha condições financeiras de assumir a concessão do reajuste. “O governo do estado aferiu que esse reajuste pode ser dado. E temos, sim, de corrigir as distorções e combater as defasagens salariais. Agora, é estranho que o partido do próprio governador questione isso na Justiça”.

Pacheco acompanhou Zema, o secretário de governo, Bilac Pinto, o secretário de Planejamento e Gestão, Otto Levy, e o secretário-geral de Estado, Igor Eto, à residência oficial do presidente do Senado para discutir o plano de recuperação fiscal proposto pela União para Minas Gerais. De acordo com o senador, é preciso construir um plano de ajuste que não interfira na capacidade de produção e desenvolvimento de Minas. “A solução passa pela eficiência da máquina pública e incremento de receita a partir do desenvolvimento da economia. Precisamos, também por meio de um ajuste fiscal interno, reduzir as despesas e a burocracia”, explicou.

Para o líder do Democratas, a privatização de empresas estatais, como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) – conforme propõe o plano de recuperação fiscal da União para Minas Gerais -, deve ser debatida diretamente com o povo mineiro, antes de se tornar uma possibilidade de corte de gasto público. “A privatização tem que ser discutida com os mineiros sobre sua conveniência ou não. A Codemig, por exemplo, é uma empresa que gera receita para o estado. Então, eventualmente, poderia ser debatido com o governo federal um plano de ajuste em que pudesse excluir a possibilidade de privatizações nesse momento ruim do estado”, completou.