A esperada vinda à capital mineira da presidente do PT nacional, deputada Gleisi Hoffmann, para discutir a respeito da sucessão à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), movimentou os meandros políticos. Quem está na linha de frente desse certame é o deputado federal Rogério Correia (PT), declaradamente um dos postulantes à disputa municipal no próximo ano.
Outros nomes até agora mencionados com a finalidade de possivelmente participar da peleja são as deputadas Macaé Evaristo e Beatriz Cerqueira. Por outro lado, os petistas também estão deixando de lado figuras que já comandaram a PBH e tiveram boa avaliação, como é o caso do deputado federal Patrus Ananias e do ex-governador Fernando Pimentel.
Outros nomes
O atual prefeito Fuad Noman (PSD) vem construindo uma imagem de administrador e também de um político conciliador. Segundo se comenta, ele tem um objetivo claro de pavimentar a sua candidatura à reeleição no próximo ano. Há conversas de bastidores sobre um possível segundo turno, onde Fuad poderia ter um grande arco de alianças, incluindo os partidos de esquerda.
Por seu turno, o deputado estadual Bruno Engler (PL), já está em efervescente movimentação na trilha dessa disputa de 2024. Ele tem recebido apoio da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ainda no campo da direita, o atual presidente da Câmara, Gabriel Azevedo, tem tentado ser uma opção, por enquanto, sem muito sucesso. A impressão é que o dirigente da Câmara Municipal atira para todos os lados, buscando um caminho próprio para dar vasão ao seu projeto político.
No entanto, essa sua obsessão por protagonismo, centrado apenas nos discursos inflamados, pronunciados do púlpito do Legislativo Municipal, se reveste cada vez mais de uma límpida falta de embasamento verdadeiro, nada de conexão ideológica, e mais ainda, sem apresentar propostas e projetos concretos para melhor a vida dos habitantes da capital mineira.