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Vigílias – 24 a 31 de agosto de 2024

Burocracia na ALMG
Quando comandou a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o então presidente Agostinho Patrus incrementou um modelo de administração centralizador, abrindo espaço para os grandes técnicos da Casa. Atualmente, muitos parlamentares reclamam do excesso de poder desse pessoal e afirmam que é uma super burocracia.
Cena única: Com a palavra, a atual Mesa Diretora, liderada pelo presidente Tadeu Martins Leite (MDB).

Política em BH
Na porta do Café Boca de Pito, na Savassi, um comentário chamou a atenção. Para os interlocutores, o mais lamentável do candidato à Prefeitura de BH, Gabriel Azevedo, foi a sua filiação ao MDB, que de importante em Minas só tem o nome, mas sem a menor capilaridade na capital mineira.

Amil X Unimed
Fazendo sucesso em algumas praças importantes, como São Paulo, aqui em Minas o plano de Saúde Amil não prosperou como esperava, pois encontrou um mercado hermético e comandado pela poderosa Unimed. Ufa.

Prefeito e as bicicletas
Como previsto, a campanha à Prefeitura de BH começou e logo o prefeito Fuad Noman (PSD) se viu obrigado a explicar o famigerado projeto de incremento de uma ciclovia na Avenida Afonso Pena.

Lula X Kassab
Enquanto os petistas insistem na presença do presidente Lula na campanha do candidato Rogério Correia à Prefeitura de Belo Horizonte, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, atua no sentido contrário para não prejudicar Fuad Noman.

Candidato irritado
Nos corredores da Assembleia Legislativa, um tipo de comentário precisa ser feito com muita parcimônia, para não gerar represálias. Por lá se propala a informação indicando que o deputado Bruno Engler (PL), candidato à eleição na capital mineira, não conhece os bairros da cidade por ter nascido no Paraná. “Quando se fala nisso, o ilustre homem público perde o controle emocional”, dizem interlocutores.

Ele não quer
O ex-presidente da Câmara de Vereadores de BH, Léo Burguês, deixa claro a pessoas próximas que se aposentou da vida pública. Ele agora divide seu tempo entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte para cuidar de negócios particulares.

Político observador
Disposto a retornar à vida pública, o empresário e ex-senador Clésio Andrade pretende se manter discreto neste pleito, mas logo após o período eleitoral deverá iniciar o seu giro em torno das lideranças municipais. A conferir.

Turbulência eleitoral
As denúncias do Jornal Folha de São Paulo sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes nos bastidores do processo eleitoral, fazem parte do propósito de criar um clima de questionamento de tudo o que acontece no Brasil em época de eleição. Essa é a percepção dos jornalistas da crônica política de Brasília.

Cruzada contra os políticos
O embate criado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, proibindo o pagamento de maneira indiscriminada de Emendas Parlamentares, causou um enorme enrosco entre a Suprema Corte e o Congresso. Na realidade, a ONG Transparência Brasil foi a única entidade séria que desde o início saiu em defesa do ministro.

Política internacional
Ao comentar a respeito das eleições na Venezuela, o historiador Marco Antônio Villa atalhou que Nicolás Maduro criou 14 empresas estatais e entregou todas ao comando das Forças Armadas, com mais preferência para o empoderamento do Exército daquele país.

Reforma tributária
O Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Dimas Ramalho, recomendou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fique atento. “A decisão do Congresso Nacional em deixar a regulamentação da reforma tributária para depois das eleições pode ser um problema sério para o ministério”, vaticinou.

Desmoralização geral
“Sem a menor desfaçatez, o Congresso Nacional aprovou um projeto perdoando partidos políticos de multas e processos, por não terem cumprido o compromisso de garantir as cotas nas últimas eleições. Isso é um caminho para a desmoralização da política brasileira”. Palavras do cientista político Ricardo Sennes. Ufa.

Soldado de papel
Uma faixa foi colocada no prédio do Ministério da Agricultura, em Brasília, mas logo foi retirada. Ela continha a frase: “quem governa a Venezuela são os militares. Maduro é um presidente de papel”.