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Bruno Engler não ficará a reboque de Romeu Zema na disputa à PBH

Carlos Siqueira, Paulo Brant e Noraldino Júnior – Foto: Reprodução

Circulam informações nos meandros políticos indicando que o deputado estadual, Bruno Engler (PL), não tem interesse em ficar “mendigando” apoio do grupo político ligado ao governador Romeu Zema (Novo), com vistas a disputar a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Para ele, o mais importante é se manter fiel ao bolsonarismo, movimento ideológico com possibilidade de ficar cada vez mais forte, especialmente no próximo ano, por conta dos embates eleitorais.

Enquanto isso, o ex-vice-governador, Paulo Brant (PSB), continua articulando a sua pré-candidatura à PBH. Tem conversado com lideranças políticas, inclusive ao lado do presidente da sigla em Minas, deputado Noraldino Júnior. Na semana anterior, ambos estiveram em contato direto com o presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, de quem recebeu todo o incentivo para continuar firme na sua marcha, visando participar do pleito na capital mineira em 2024.

Pacheco e Silveira

Já em Brasília, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ambos do PSD, estariam aguardando para anunciar uma decisão com relação ao projeto político para BH. Eles são do mesmo partido do prefeito Fuad Noman, que está se preparando para disputar a reeleição.

Fontes ouvidas pelo Edição do Brasil garantem que a dupla Pacheco/Silveira atuará em consonância com as orientações do partido, especialmente depois de conversas com o presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab. Por prudência, Kassab não quer antecipar debates dessa natureza, para evitar fissuras em seu partido. Em relação a BH, Fuad Noman será bancado pelo próprio partido, por ser um nome agregador do ponto de vista político e, como administrador, tem uma boa avaliação, segundo avaliação de pessoas do círculo de Kassab.

Sobre o nome do presidente da Câmara de Vereadores, Gabriel Azevedo, também integrante da lista de pretendentes nesse projeto político, tende a haver um esvaziamento, a partir de agora, diante de tantas polêmicas envolvendo o vereador. Nos últimos meses, ele transformou o seu posto de presidente em uma espécie de “delegacia de polícia”, por conta de denúncias e pedido de cassação de mandatos, ou seja, tudo ao contrário daquilo que se espera do perfil de um político na atualidade.