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Vigílias

Zema e a comunicação

Segundo a imprensa, o governador Romeu Zema (Novo) projeta mudanças substanciais na comunicação social. O tema ainda gera polêmica nos bastidores, mas seria bom que isso não ficasse apenas em debate e fosse para a prática. Até porque, em seu primeiro mandato, Zema preferiu usar as redes sociais como suporte para suas ideias, inclusive difundindo as cenas dele lavando pratos e fazendo limpeza de sua residência, ao invés de divulgar temas de interesse coletivo. Ele, aliás, só veio sentir a necessidade de utilizar a imprensa formal quando se candidatou à reeleição. Nas grandes cidades, sempre foi acolhido pelos comunicadores de expressão, em cada uma desses municípios por onde ele passou.

Ministro sem prestígio

Nos corredores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) circula uma informação que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, não tem a menor ascendência sobre os nove deputados estaduais de seu partido, o PSD. E olha que ele continua presidente da sigla em Minas.

Animação do Menin

Semana passada, quando o governo federal anunciou aos quatro ventos que iria relançar o programa “Minha Casa, Minha Vida”, o megaempresário mineiro, Rubens Menin, da MRV Engenharia, só faltou soltar foguetes de alegria. É isso aí.

Sucessão estadual

Em Brasília, amigos do deputado Aécio Neves (PSDB) já deixaram claro a intenção do político de arquitetar um projeto para tentar voltar a disputar o governo de Minas. Esse também deve ser o plano do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) e do vice-governador do estado, Mateus Simões (Novo). Pessoal apressado, gente!

Político desnorteado

Em quatro anos de mandato, o senador mineiro Carlos Viana, já mudou de partido quatro vezes. Sua última cartada foi deixar o Partido Liberal, para voltar ao Republicanos. Certamente, essa inquietação do parlamentar tem a ver com a sua falta de projeto e de propostas como senador, e isso o leva a atuar de acordo com os temas momentâneos, sem consistência.

Sucessão em MOC

Na porta do Café Galo, no Centro de Montes Claros, tão logo foi anunciado o resultado das eleições para a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), veio um comentário: “A deputada do PT, Leninha, eleita primeira vice-presidente, agora pode estar com mais força política para disputar a prefeitura do município”. Claro que em paralelo, circula por lá também, o nome do deputado federal e delegado da Polícia Federal, Marcelo de Freitas.

Forças Armadas

“Entendo que o papel das Forças Armadas é cuidar dos problemas nacionais, por exemplo, dar sustentação ao projeto e apoio aos Indígenas Yanomami, que estão sendo dizimados em Roraima. Isso em minha avaliação seria bem mais coerente do que ficar se metendo em assunto político”, opinião do historiador Marco Antonio Villa.

Falta dinheiro

Os discursos otimistas do governo federal têm sido uma constante nesses primeiros dias da atual administração. No entanto, junto aos megaempresários, sobretudo em São Paulo, a avaliação é que tem de haver dinheiro para que se possa incrementar um programa de crescimento sustentável. Sem isso, tudo não passa de palanque eleitoral.

Direita radical

Nos bastidores da Câmara Federal comentários indicam que a denominada direita da direita, ou seja, a ala mais radical dessa ideologia política, prepara para se afastar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na mira deles existem dois nomes, Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo e o governador mineiro Romeu Zema (Novo), que para muitos estaria mais para um liberal do que para um conservador, propriamente dito.

Lula sem prestígio

Jornalistas da crônica política avaliam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá continuar criticando a política de juros elevados do Banco Central (BC). O motivo é que ele não tem apoio necessário do Congresso Nacional para cancelar a independência do BC. E, diante desta realidade, prefere continuar falando mal da instituição.

Presidente no palanque

“Quando se constatou que o presidente do BC, Roberto Campos Neto, continuava muito próximo aos bolsonaristas, o grupo político do presidente Lula o incentivou a continuar falando mal do presidente do banco. Faz de conta que o senhor ainda está em palanque”, comentário do jornalista Gerson Camarotti.

Deslocando de Bolsonaro

Ex-deputado federal e ex-militante da esquerda, o veterano jornalista Fernando Gabeira disse, semana passada, na Globo News, que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), já está começando a construir seu próprio caminho político, se afastando de vez de Jair Bolsonaro (PL) e de bolsonaristas radicais. É aguardar para conferir, claro!

CPI no senado

Envolto em discurso e declarações polêmicas à imprensa, o senador capixaba Marcos do Val (Podemos), tornou-se um nome sem crédito de confiança entre os seus pares. Mas, mesmo assim, ele continua lutando para conseguir assinaturas suficientes para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) onde aponta que por parte do atual governo também houve negligência nos atos do dia 8 de janeiro. Coitado dele, gente!

Redes sociais

Em um dos seus muitos discursos proferidos, recentemente, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), atacou: “Eu fico cada vez mais preocupado com o poder lesivo das redes sociais”. Cruz credo, gente!

Imposto dos pobres

Sem meias palavras, a jornalista da Folha de São Paulo, Patrícia Campos Mello, lembrou o grau de malvadeza das autoridades brasileiras em sempre taxar a classe média em impostos diferentes. “Inclusive o Imposto de Renda, que atualmente é uma carga pesada contra até mesmo para quem ganha salários mais baixos. Isso precisa mudar”, sentencia a comunicadora.

Propostas de CPIs

Uma das maneiras dos opositores, visando empacar a vida do governo no Senado Federal, vai ser a sugestão, rotineiramente, da criação de Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPIs). “Vai que em determinado momento se consegue emplacar alguma delas?”, indaga o senador Flávio Bolsonaro (PL).

Partido dividido

“Como era de se esperar, o Partido Liberal, especialmente na Câmara Federal, estaria bem dividido”, essa é a avaliação da jornalista global Ana Flor, que promete mais apurações sobre o assunto, logo após o carnaval. Esperemos, nobre comunicadora.

Política internacional

Para o filósofo Luiz Felipe Pondé, o presidente Lula (PT) irá cada vez mais incrementar a sua agenda com contatos internacionais para manter a sua popularidade em alta, evitando assim o desgaste de seu capital político dentro do próprio país. Será que vai dar certo, gente?