Poderio de um secretário
Não para de crescer o número de reclamações de parlamentares insatisfeitos com a falta de atenção do secretário-geral do Governo, Mateus Simões. Aliás, o aludido titular é visto como eminência da administração pública estadual.
Cena um. Além de controlar todas as ações governamentais, ele comanda também a comunicação social do Governo, cujos coordenadores da área não têm autonomia para nada.
Cena dois. Atualmente, a direção dessa pasta já registrou a 4ª troca de titularidade, isto em um prazo de menos de 3 anos.
Cena final. Mas, apesar de tantas reclamações, o governador Romeu Zema (Novo), se nega sequer a reprimir seu auxiliar, a quem considera seu amigo.
Política nacional
Em Brasília, começa a circular a informação indicando que o mineiro Walfrido dos Mares Guia, ex-ministro de Turismo na era PT, deverá ser o coordenador financeiro da campanha do ex-presidente Lula (PT). A conferir…
Político no interior
Recentemente, quando visitou cidades no Vale do Jequitinhonha, o governador Romeu Zema (Novo) reclamou da presença de políticos que se esforçavam para aparecer, a qualquer custo, ao lado dele nas fotos. Com a palavra, o deputado federal Igor Timo (Podemos). Ave Maria, gente!
Mineiros de prestígio
“Dois nomes mineiros protagonizam o cenário da vida nacional: o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM) e o megaempresário Rubens Menin”. Esse é um dos comentários ouvidos nos corredores do Congresso Nacional.
Sucessão mineira
Os tucanos estão de olho na movimentação política do governador Romeu Zema (Novo). É que, agora, eles dispõem de dois nomes de peso para compor chapa na qualidade de vice. O primeiro é o do vice-governador Paulo Brant, e o segundo seria o da secretária de Planejamento, Luisa Barreto.
Cena única. Amigos de Luisa, no entanto, dizem: “Ela não fará qualquer movimentação neste sentido, mas se convidada, aceitaria o desafio”.
Viana ou Zema?
Em suas andanças pelo interior do estado, o senador Carlos Viana (PSD) realiza contatos com lideranças e se coloca como pré-candidato ao governo de Minas. Inclusive, dizem que ele quase sempre insinua ter apoio do presidente Jair Bolsonaro, de quem é vice-líder no Senado. Mas, para desespero do político, o Palácio do Planalto demonstra um completo alinhamento do discurso do presidente com o governador Romeu Zema (Novo). E agora, quem fica com quem?
Noveleiros de plantão
Segundo comentário do cineasta Jorge Furtado, “atualmente, as transmissões das novelas brasileiras ainda contam com uma média de 30 milhões de espectadores”.
Apoio aos quilombolas
Comentando a situação dos negros no Brasil, o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, rememorou: “Ainda existem cerca de 4 mil quilombos sem a devida atenção do governo federal, especialmente em relação à legalização de suas terras”.
Eleições arrojadas
De maneira discreta, já se fala no âmbito do Judiciário mineiro sobre a sucessão para a presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG). Outra eleição que também está a todo vapor e já ocupa as páginas dos jornais estaduais é a da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Seção Minas Gerais.
Pesquisas eleitorais
As últimas pesquisas eleitorais de diferentes institutos, inclusive a do DataFolha, indicam uma queda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro. Com isso, o Palácio do Planalto deve adotar, até o final do ano, uma nova estratégia visando reconquistar o eleitorado, pois, talvez, apenas a radicalização nas redes sociais não consiga reverter o quadro.
Ações dos governadores
Na avaliação dos especialistas, os governadores e os prefeitos foram os vencedores no confronto estabelecido pelo Palácio do Planalto, quando ele decidiu suspender a vacinação contra a COVID-19 para os adolescentes. Naturalmente, os estados e municípios agiram de maneira diferente à orientação de Brasília.
Setor energético
Quando foi presidente da Eletrobras, Aloísio Vasconcelos já falava da falta de investimento do governo federal para o setor de infraestrutura e que isso acarretaria em sérios problemas no segmento energético. Essa sua observação foi feita há 16 anos. Agora, o problema está escancarado.
Aras x Mendonça
Na bolsa de apostas entre jornalistas da cobertura política de Brasília, o procurador-geral do Ministério Público, Augusto Aras, tem alguns pontos de vantagens em relação ao ex-advogado Geral da União, André Mendonça, na questão da indicação para uma vaga ao Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo assim, Mendonça continua visitando os senadores e pressionando para que o seu nome seja logo sabatinado. Será um duelo interessante.
Descontrole emocional
Nos bastidores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19, semana passada, circulou a seguinte informação: se a comissão convocar a ex-esposa do presidente da República, Ana Cristina Valle, o descontrole emocional de Jair Bolsonaro seria total.
Consequências das queimadas
O número recorde de queimadas no Norte do país e na região do Pantanal vai impactar, negativamente, na produção do agronegócio nos próximos anos devido à falta de chuva na região. Essa é avaliação feita por especialistas, mas ninguém fala nada sobre como evitar o problema.
Política e roubalheira
“O Novo Código Eleitoral, em processo de aprovação no Senado, é uma janela aberta para alguns políticos especializados em roubalheira. Quem duvidar, é só esperar para ver o que vai acontecer”. Opinião do jornalista Marcelo Tas.
Demissão de um líder
Em Brasília, políticos de partidos de oposição recomendam: “O atual líder do Governo na Câmara Federal, Ricardo Barros (PP), deveria facilitar a vida do Palácio do Planalto e solicitar sua demissão do posto”. A previsão é que o nome do parlamentar seja o principal alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19. É esperar para conferir…
Salário surreal
Falta confirmação oficial, mas o ti-ti-ti de bastidores, no Planalto, é grande: o buchicho é de que o salário do presidente da Petrobras é de R$ 240 mil. Ou seja, uma montanha de dinheiro por mês e, enquanto isso, o preço da gasolina passou dos R$ 6 há cerca de um mês. Quanta insanidade, pessoal!
Ironias de um historiador
Eis aqui um comentário maldoso do historiador paulistano Marco Antonio Villa: “O poder é tão fascinante que leva empresários, sem nenhuma indústria, a se tornarem presidentes das Federações das Indústrias de alguns estados, especialmente no Norte do Brasil. Isso é que é apego ao poder”.