Diferença política
Segundo consta nos bastidores, o relacionamento entre o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), e o senador Carlos Viana (PSD) já foi bem mais palatável. E isso porque os dois são do mesmo partido e têm projetos visando o governo de Minas em 2022. Contudo, fala-se que o senador deve rasgar a ficha do PSD no próximo semestre. Coisas da política mineira.
Cena final. Em uma reunião com lideranças no Norte de Minas, Viana deixou claro sua pretensão em disputar a vaga para o Palácio Tiradentes.
Bastidores da Assembleia
É frenética a discussão nos bastidores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para descobrir qual vai ser o deputado escolhido para se tornar conselheiro do Tribunal de Contas na vaga deixada por Sebastião Helvécio, que vai se aposentar no próximo semestre. Não há nada muito nítido sobre o assunto, mas, se a escolha fosse agora, o nome poderia ser o do deputado Sávio Souza Cruz (MDB). Fazem parte dessa lista o tucano Dalmo Ribeiro e o deputado Alencar da Silveira (PDT).
Comentário único. O debate está tão acalorado que, semana passada, foi dito que Dalmo Ribeiro, com mais de 70 anos, não pode entrar nessa disputa, pois no tribunal a aposentadoria é compulsória ao completar 75 anos.
Anastasia no TJMG
Em Brasília, comenta-se que, até mesmo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, (DEM), estaria interessado na possível indicação do senador Antonio Anastasia (PSD) para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A conferir…
CPIs em BH
Depois de ter facilitado o caminho para criação de duas CPIs na Câmara de Belo Horizonte, a presidente Nely Aquino (Podemos) se prepara para ocupar mais espaço na mídia, tendo em vista o projeto político do próximo ano: ser a vice na chapa do governador Romeu Zema (Novo).
Liderança no interior
Segundo os matemáticos da política mineira, é difícil a conexão entre o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda (MDB), e o governador Romeu Zema (Novo) por conta da eleição de 2022. Os dois têm o mesmo perfil no que diz respeito à popularidade e prestígio só no interior.
Araujo x Droga Raia
Há 20 dias, os mineiros foram surpreendidos com a venda da Rádio Itatiaia, uma das emissoras de maior prestígio do Brasil. Agora, de acordo com fontes do segmento empresarial, fala-se na possibilidade de uma megatransação comercial envolvendo a popular Drogaria Araujo e a sua concorrente direta: a Droga Raia. É aguardar para conferir…
Monopólio das loterias
As raspadinhas, produto da Loteria Mineira, poderiam ser mais vendidas se fossem expandidos os locais de venda. Acontece que o sufoco vem exatamente pelo fato da Caixa Econômica Federal não deixar um espaço mínimo para que isso ocorra, já que a autarquia federal detém o monopólio das apostas em todo Brasil. Com certeza, trata-se de uma concorrência desleal.
CPI sem objetividade
Jornalistas da crônica política de Brasília fazem uma avaliação pessimista quanto ao resultado prático da CPI da COVID-19. “Falta objetividade nas discussões dos assuntos. Parece que o cenário foi feito para alavancar nomes de senadores perante a opinião publica nacional”, dizem. Para os comunicadores, se a CPI continuar neste ritmo vai terminar sem apontar quem foram, efetivamente, os culpados pelas quase 500 mil mortes pela doença no Brasil.
Punições aos mentirosos
“A CPI da COVID-19 pode até deixar de punir parlamentares e outras autoridades que comparecerem para depoimentos, mas as pessoas comuns que forem lá e não falarem a verdade, vão ter problemas com a Justiça para o resto das suas vidas. Elas que se cuidem”. Opinião da advogada Patrícia Villela Marino, durante debate na TV Cultura.
Faturamento dos bancos
Especialistas em temas econômicos, a jornalista Juliana Rosa diz que os bancos nunca faturaram tanto, mesmo neste período de pandemia, mortes e quebradeira de empresas.
Falta credibilidade
O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao tentar defender ardorosamente o presidente Jair Bolsonaro perante a CPI da COVID-19, terminou se expondo de maneira exacerbada. Na avaliação dos especialistas, ele, de certa forma, teria ficado sem credibilidade. Será?
Tóquio, o dilema
Muitas autoridades brasileiras ainda estão avaliando como negativa a participação de atletas brasileiros nas Olimpíadas de Tóquio. O país está com alto índice de contaminação por conta do coronavírus, mas a esta altura, os interesses econômicos, que envolvem um certame desse porte, falam mais alto.
Agitador digital
“Convenhamos que o senhor Ernesto Araújo, que representava o Ministério de Relações Exteriores, está mais para um agitador digital do que propriamente um ministro que sabe, efetivamente, a importância do seu cargo”, disparou a senadora goiana Kátia Abreu (MDB) ao debater com o depoente na CPI da COVID-19.
Sem voluntários
Em Brasília, comenta-se que o negacionismo em relação à vacinação contra o coronavírus foi de tal ordem, que dificultou até o movimento destinado a encontrar voluntários para os testes dos imunizantes em humanos.
Cannabis salva vida…
O renomado diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, ao participar de um programa de TV, defendeu o uso da cannabis como ativo medicinal, popularmente conhecida como maconha. “Esse aditivo já vem sendo utilizado na medicina há milhares de anos. O que não pode é utilizar de maneira indevida. Portanto, sou a favor da regulamentação da planta, mas repito, para fins curativos, pois isso pode salvar vidas”, disse.
Filosofia e economia
“Os empresários estão com medo do vírus, não por conta da contaminação propriamente dita, mas sim no que se refere ao seu estrago na economia. Ou seja, os donos da riqueza no Brasil estão preocupados é com a diminuição de seus ganhos devido à pandemia. É o jogo dos poderosos que pouco fazem para mudar o cenário. Eles ficam esperando apenas a ação do governo federal, como sendo o único responsável para debelar essa crise sanitária quando, na verdade, deveria haver um engajamento maior deles”. Opinião do filósofo Luiz Felipe Pondé.