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Vigílias

Situação inusitada
A comunicação da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte não desmentiu formalmente uma reunião que teria acontecido no gabinete da presidente da Casa, Nely Aquino (PRTB), com dois promotores de Justiça. No encontro, os representantes do Ministério Público teriam feito recomendações para reduzir o número de cargos comissionados, evitar o uso de verbas indenizatórias e não aceitar a volta dos gastos em publicidade institucional. Bem, se efetivamente tudo isso aconteceu, fica clara a tentativa de interferência entre os poderes. Vê se pode, gente!

Política em Contagem
A deputada petista Marília Campos se nega a sobre a política em Contagem, onde ela já foi prefeita por 8 anos. Mas, nos bastidores daquele município, já se sabe que há grupos se reunindo discretamente para tratar do assunto. Ou seja, se o atual prefeito Alex de Freitas, quiser buscar sua reeleição, tem de ficar atento. Ora veja.

Deputada sem ideologia
Nos corredores da Assembleia Legislativa comenta-se sobre a atuação da deputada Beatriz Cerqueira. Filiada ao PT, a parlamentar pretende seguir seu grupo de sindicalistas e professores ao invés de se ater ao viés ideológico do partido. Isso ainda vai dar xabú, ora se vai.

Deputado otimista
Em sua estreia no programa Mundo Político, da TV Assembleia, o deputado Guilherme da Cunha, do Partido Novo, mesma sigla do governador Romeu Zema, foi só alegria. Segundo sua análise, quando o executivo mineiro fizer a renegociação da dívida com o Governo Federal, os problemas financeiros serão minimizados e o carro vai andar com mais desenvoltura. Tomara deputado…

Grupo do contra
Piada ouvida na sala de imprensa da Câmara dos Deputados, em Brasília: “os representantes da esquerda não leram e não sabem de nada a respeito do pacto anticrime encaminhado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro. O projeto tem a finalidade de definir políticas públicas para melhorar a segurança dos brasileiros. Mas, mesmo sem pleno conhecimento do conteúdo, os esquerdistas são contra”.

Sucessão em BH
Nas rodadas das noites belo-horizontinas nos encontros sociais dos finais de semana, o nome do prefeito Alexandre Kalil (PHS) sempre é lembrado. Comenta-se que, se a eleição fosse hoje, ele seria reeleito com “os pés nas cotas”. No entanto, outros nomes também são sugeridos para o pleito do próximo ano, como o deputado mais votado da história mineira Mauro Tramonte (PRB), o tucano João Vitor Xavier e o agora senador Rodrigo Pacheco (DEM). Ou seja, essa eleição vai sacudir a política mineira, ora se vai.

Sucessão estadual
Nos bastidores, ouve-se muitas críticas sobre a política estadual, especialmente por conta da falta de aptidão política do governador Zema (Novo). Então, se dependesse de 60% dos atuais prefeitos, o governador eleito deveria ser o presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Julvan Lacerda (MDB). Vamos devagar, pessoal.

Distância
A imprensa mineira está se distanciando cada vez mais do governador do Estado. Pelo visto, sua política de comunicação precisa ser mais proativa, caso contrário, as críticas contra a administração estadual tendem a crescer com o passar dos meses.
Cena final. Já circula junto aos jornalistas que o governador Zema é completamente avesso à imprensa tradicional. Informação à conferir, claro.

Presidente no comando
Para o jornalista Valdo Cruz, a entrada em cena de Jair Bolsonaro (PSL) foi positiva, para ajudar seus líderes políticos no Congresso a aprovarem o projeto da Reforma da Previdência. “Se ele não estiver com as rédeas desse debate nas mãos, dificilmente a votação será favorável ao Palácio do Planalto”, vaticina o comunicador.

Vale tudo
Sobre a Reforma da Previdência, as opiniões são as mais diversas. Por exemplo, para o economista e filósofo Joel Pinheiro da Fonseca é valida a decisão do presidente em aceitar indicações políticas para cargos no governo. “Aí volta o toma lá, da cá da velha política, mas por uma causa nobre”, arremata.
Cena única. Mas convém rememorar para o caro filósofo que o Sr. Bolsonaro foi eleito exatamente condenando essa velha prática da política brasileira.

Experiência parlamentar
Do alto de seu prestígio de escritor, o filósofo Mário Sergio Cortella recomenda: “o presidente Bolsonaro (PSL) deveria se dedicar mais a política ao invés de se mostrar dócil com os militares. Até porque ele ficou muito mais tempo como deputado federal do que no Exército”.

Liturgia do cargo
A imprensa não perdoa os deslizes do presidente da República. Por exemplo, na avaliação do comentarista da Globo News Gerson Camarotti, o atual chefe da nação deveria pensar melhor ao dizer suas frases em público, pois, na maioria das vezes, sempre é obrigado corrigi-las. Cruz credo, gente.

Assembleia das mulheres
No Dia Internacional das Mulheres houve uma grande programação sobre o tema na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. “Em minha permanência como presidente, elas vão ter o espaço que quiserem”, comentou o presidente da Casa Agostinho Patrus Filho (PV).

Batendo no Zema
Com seu estilo franco de expressar suas opiniões, o deputado do MDB Sávio Souza Cruz criticou, recentemente, a decisão do governador de fazer uma seleção para contratar assessores técnicos. Na sequência, o parlamentar ironizou: “o perfil do governador é de um técnico, mas ele não foi eleito para ser isso. Se assim o fosse, poderia ter sido escolhido por concurso público. No entanto, cabe ao governador de Minas, por tradição, se tornar um líder político nacional. E isso não está acontecendo”, enfatizou.

Venda da Cemig
Petistas e representantes de outros partidos de esquerda traçam estratégias para fazer um grande barulho contra a possível privatização da Cemig. O bicho vai pegar, ora se vai.

Pimentel desmente
Pessoas próximas ao ex-governador Fernando Pimentel (PT) desconhecem que ele tenha sido nomeado secretário de Governo da Bahia, como chegou a ser veiculado nas redes sociais. Para um dos seus interlocutores, a informação é falsa e deve ter sido coisa de seus inimigos.

Jornalista de verdade
No sepultamento do jornalista Dídimo Paiva não faltou discurso enfatizando sua carreira. Ele foi presidente do Sindicato dos Jornalistas nos anos 70, em pleno período da ditadura militar, e enfrentou o regime de frente em defesa da classe.