Em Minas Gerais, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), é uma unanimidade no segmento político e, também, no denominado Produto Interno Bruto (PIB) mineiro. Pelo menos, é o que afirmam todas as fontes ouvidas por nossa reportagem.
No entanto, sua atuação como dirigente do Senado tem o consagrado também no cenário nacional. É óbvio que Pacheco esquiva-se em comentar o assunto, mas, em Brasília, começam as articulações para uma possível incursão na disputa presidencial do próximo ano. Ele, de acordo com analistas, seria uma opção política natural, diante da polarização recente entre o viés ideológico de direita do presidente Jair Bolsonaro, e da esquerda, comandada pelo ex-presidente Lula (PT).
É bem admissível que, antes do final do ano, eventos pontuais movimentem esse tabuleiro para comprovar essa tese. Uma possibilidade seria a saída de Pacheco do DEM, filiando-se ao PSD, cuja sigla abriga, no momento, 10 senadores. Inclusive, o grupo já avalia uma aproximação do parlamentar mineiro com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), no qual os entendimentos iniciais estão sob o comando do presidente nacional do PSD, o paulistano Gilberto Kassab.
Avaliações de lideranças mineiras