Aplausos e agradecimento para os profissionais da saúde, a conscientização e colaboração de grande parte da população. Por outro lado, é vexatória a postura de prefeitos, governadores, do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS). O presidente… A mais relevante iniciativa é evitar aglomerações e, infelizmente, isso não falta em nossos ônibus, metrô, no cruzamento da Rua Carijós com a Rua São Paulo e inúmeros outros pontos na cidade.
Em diversas localidades do nosso país, nos Estados Unidos, na Europa e em outras regiões do mundo, manifestações têm reunido milhões de pessoas em plena época de pandemia. Nos Estados Unidos, comício político sendo aceito passivamente pelas autoridades. Por aqui, a corrupção em altíssima escala envolvendo a área de saúde e o silêncio total da sociedade. É estarrecedora a total falta de liderança. Por onde andam as federações das indústrias, do comércio, instituições de classe, como a médica, dos engenheiros e demais profissões, as igrejas, desnecessário ainda falar da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional.
As lideranças políticas tentando manipular, visando próximas eleições. O embate político entre setor de transporte coletivo e a Prefeitura de Belo Horizonte é no mínimo interessante. Ônibus lotados há mais de 100 dias e o próprio setor afirma que houve um corte de 40% nas viagens diárias, enquanto passageiros se apertam em coletivos lotados. Além de inúmeros erros no combate a pandemia, massacrando irresponsavelmente muitos setores, causando a falência de empresas e o desemprego em alta escala. Ao invés de controlar a circulação de pessoas, preferiram fechar por diversos meses, lojas, bares, restaurantes e vários outros segmentos. Se houvesse o mínimo de responsabilidade, jamais seriam fechados.
Há várias maneiras de se evitar o acúmulo de pessoas no mesmo ambiente. O fundamental é exigir o distanciamento, o uso de máscaras, de álcool, higienizar e permitir que as pessoas se cuidem, não só combatendo o coronavírus, mas as outras doenças, mantendo suas rendas e adaptando às novas regras, necessárias aos tempos atuais.
Minha conclusão é que pior do que o vírus, bem pior, que causa muito mais transtorno à sociedade, é a atuação da nossa classe política.
*José Marcio C. Mol
Empresário