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Vigílias

Prestígio do Adalclever
Antes de viajar ao exterior, o governador eleito Romeu Zema (Novo) não confirmou e nem desmentiu informações sobre a possibilidade de aproveitar o atual presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes (MDB), em um cargo de segundo escalão.
Comentário único. Enquanto isso, nos bastidores da Casa consta que, no início do segundo turno das eleições, coube a Adalclever incentivar o apoio do Partido Verde, por meio do seu presidente, o deputado Agostinho Patrus Filho, à candidatura de Zema.
Cena final. Eis aí alguns motivos que turbinaram Adalclever a apoiar Patrus na corrida à Presidência da Assembleia.

Sucessão em BH
Alguns nomes já são cogitados para disputar a sucessão de Alexandre Kalil (PHS) em BH, por exemplo, o ex-prefeito Marcio Lacerda (Sem partido), o deputado estadual João Vitor Xavier (PSDB), o parlamentar federal Marcelo Álvaro Antônio (PLS), entre tantos outros.

Sucessão em Contagem
Em Contagem, terceiro maior colégio eleitoral de Minas, tudo está sendo feito para que o atual prefeito, Alex de Freitas (PSDB), melhore sua imagem junto ao povo da cidade. Do mesmo modo, a ex-prefeita e deputada Marília Campos (PT) promete infernizar a vida de Alex, pois almeja voltar ao comando do município. Ou seja, teremos um duelo de gigantes.

Aumentos em cascata
Depois do aumento no pagamento dos ministros do Supremo Tribunal Federal, os deputados mineiros, já julgam terem direito de melhorar os valores de seus recebimentos, por conta da denominada isonomia salarial.

Aumento II
Em Brasília, o comentarista político Valdo Cruz lembrou: “Essa decisão do presidente Temer (MDB), de sancionar o projeto de lei beneficiando os ministros do STF, vai ser um desastre para as contas públicas de todos estados”.
Cena única – Tendo como base a informação dos parlamentares mineiros, que já estão querendo também o seu quinhão, é de se avaliar que o comentário do jornalista procede.

História de Minas
Sumido do noticiário cotidiano do estado, o professor da UFMG e economista Roberto Martins reapareceu ao fazer o lançamento de um livro, no qual mostra tudo sobre a diversificação da economia mineira, iniciada em meados do século IV.

Defendendo os imigrantes
O sempre ponderado filósofo paulistano Luiz Felipe Pondé avalia como positiva a política de acolhimento de imigrantes venezuelanos. Em sua opinião, ao decorrer da história da humanidade, foram os estrangeiros que ajudaram no crescimento dos países. Uma avaliação prá lá de polêmica.

Ideologia pura
O jornalista Merval Pereira comentou: “Não tem nada de profissionalismo ou o fato do professor Ricardo Velez, futuro ministro da Educação, ter sido indicado para o cargo apenas por comungar dos mesmos pensamentos do seu patrão, o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Vale dizer, não teve indicação técnica. É pura ideologia de direita mesmo”.

Pressão de Brasília
Desesperado para resolver a dívida do estado com os municípios, o presidente da Associação Mineira de Municípios, Julvan Lacerda (MDB) disse: “Se não for decretada a intervenção conforme gostaríamos, o Governo Federal deveria, ao menos, forçar o Executivo mineiro a nos pagar”. Uma sugestão difícil de ser concretizada a essa altura.

Politização geral
Diante de um debate nacional sobre a presença dos militares do Exército na política, inclusive no Congresso Nacional, o historiador Leandro Karnal lembrou: “A politização no Brasil é geral, incluindo as igrejas, o próprio Exército e, especialmente, o Judiciário”, arrematou.

Respondendo à politização
Ainda sobre o tema da politização, o cientista político Carlos Melo, após a observação de Leandro Karnal, acrescentou que, na verdade, o exercício do ato político tem a finalidade de levar o bem comum as pessoas e nada tem a ver com seu envolvimento junto às corporações, como vem acontecendo no Brasil ao longo dos anos.
Cena única. Ou seja, na avaliação do pensador político, o envolvimento do Exército, igreja e Judiciário, estaria errado.

Força dos evangélicos
Formadores de opinião do Brasil inteiro comentaram a força da bancada evangélica, junto ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PHS), ao barrar a indicação de nomes para o Ministério da Educação por falta de identidade ideológica. Foi aí que o sociólogo Danilo Lima lembrou: “Esse tipo de situação pode levar o presidente a ficar refém dessa bancada, que é organizadíssima no Congresso Nacional”. É aguardar para conferir.

Briga em Brasília
Não tem como esconder a forte onda de ciúmes dos deputados dos PSL, partido do presidente eleito Bolsonaro, com os Democratas. Nos corredores da Câmara dos Deputados, os políticos mais experientes estão prevendo um verdadeiro choque entre as duas siglas ainda nos primeiros meses do futuro governo, especialmente, na hora de votar temas polêmicos como a Reforma da Previdência. Será?

Construção civil
Uma das sugestões na mesa dos economistas que estão atuando na Comissão da Transição do Governo Federal é incrementar a construção civil para ajudar a alavancar a geração de emprego. Resta saber de onde viria o dinheiro necessário para o investimento em um programa dessa natureza.

Oposição moderada?
Não foi uma frase completa a do deputado federal Subtenente Gonzaga, ao garantir que o PDT, seu partido, faça uma oposição de estilo próprio ao Governo Federal. Seria uma espécie de objeção moderada. Vai entender o que os pedetistas querem, não é mesmo gente?!

Mais médicos
Analisando a decisão do Governo Federal de contratar médicos para substituir os profissionais cubanos no atendimento às famílias menos favorecidas financeiramente, o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, atacou: “Quero ver como vai ser o atendimento às demandas em regiões mais remotas ao longo dos anos”.

São Paulo em xeque
“A viga do viaduto que cedeu na Marginal Pinheiro, em São Paulo, atormentou a vida de milhões de pessoas com um trânsito ainda mais caótico, interditando mais 20 km de pista e expondo a fragilidade de grandes obras de infraestrutura da maior cidade da América do Sul. Isso é preocupante”, comenta o economista e cientista político Ricardo Sennes.

Candidato independente
Mesmo sabendo que está levantando uma bandeira complicada, o deputado mineiro Fabio Ramalho (MDB) continua firme buscando ser o novo presidente da Câmara Federal. “Serei um candidato independente para atender aos interesses da Casa Legislativa”, sentencia ele.
Cena final. Mas, por enquanto, Fabinho Liderança ainda não conseguiu furar o bloqueio da turma de deputados ligados ao futuro presidente Bolsonaro (PSL) e isso causa certa aflição ao parlamentar.

Ministros desconhecidos
“A maioria dos ministros indicados para comandar o governo brasileiro, a partir de janeiro, é de pessoas desconhecidas. Até porque muitos são militares e, por certo, populares apenas nesses meandros. Isso demonstra uma realidade clara que as escolhas recaem sempre nas costas do futuro presidente. Se não todos, pelo menos em sua maioria”. Observação do professor da USP Paulo Saldiva.