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Vigílias

Rodrigo Pacheco
Obedecendo a uma espécie de planejamento estratégico, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), se manteve, até agora, distante das discussões políticas do estado neste pleito de 2022. Em Brasília, fala-se que o parlamentar mineiro joga todas as suas fichas no sentido de ser indicado para um posto no Judiciário nos próximos anos. Se a informação procede, só o tempo dirá, mas a verdade é que ele não tem tido menor aptidão em participar de eventos em Minas. Assim, distante dos acontecimentos, é possível que, politicamente, já esteja calculando: não precisará, por qualquer motivo, ir a campo para pedir votos por ocasião de sua reeleição, pois, como isso só aconteceria daqui a 4 anos, tudo pode acontecer neste intervalo.

Eminência parda
Embora não apareça nas cenas políticas e de planejamento da campanha do candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Lula, à Presidência da República, o ex-ministro, Luiz Soares Dulci, continua sendo o consultor preferido do petista.

Entidades e os candidatos
Nos meandros da imprensa especializada de Minas circula um comentário no mínimo curioso. Ele diz respeito ao fato de as grandes entidades como Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL/BH), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), entre outras, não realizarem, até agora, debate com os principais candidatos ao governo de Minas. E nas entrelinhas acrescenta-se que deve ser porque o governador Romeu Zema (Novo) é o preferido do setor produtivo. Então, para não dar colher de chá aos demais, estariam agindo. Será, gente?

Visita a Betim
Ao decidir visitar o município de Betim, nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro (PL), em sua caminhada em busca da reeleição, segundo a imprensa de Brasília, teria dito: “Temos que ir lá. O prefeito Vittorio Medioli (PSD) é bom de voto e tem um enorme prestígio no segmento da imprensa nacional”.

Viana e Flávio
Quando tem dificuldade de contato com a assessoria política de Jair Bolsonaro, o senador Carlos Viana (PL) recorre ao seu amigo, o senador Flávio Bolsonaro (PL), e termina conseguindo resolver suas demandas. Foi dessa forma que ele agendou a vinda do presidente duas vezes a Minas, com a finalidade especial de cumprir uma agenda, preferencialmente, evangélica.

Estratégia de Zema
Nos corredores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), eis os comentários: “Como não tem popularidade capaz de ajudar politicamente a candidatura de Zema (Novo) ao governo, o seu parceiro de chapa, Mateus Simões (Novo), ficou designado como comandante-geral da campanha à reeleição do titular da Cidade Administrativa.

Turbinando a campanha
Dizem que o presidente do PSD nacional, Gilberto Kassab, tem participado mais dos bastidores da campanha de Kalil (PSD) ao governo de Minas, bem como vai ajudar a turbinar a campanha da reeleição do senador Alexandre Silveira (PSD). Neste sentido, os petistas, inclusive de prestígio nacional, já estão engajados no evento a bem mais tempo, reclamam alguns membros do Partido dos Trabalhadores (PT). Coisas de política…

Sem educação
Na avaliação da jornalista Flávia de Oliveira, o segmento da educação, especialmente a básica no Brasil nunca esteve em situação tão delicada. Na sua opinião, “a atuação do Ministério da Educação (MEC) é inócua, uma espécie de tragédia anunciada, pois durante mais de 3 anos, teve quatro ministros no comando da pasta”.

Sem controle
“Quando se sente livre para expressar, o presidente Jair Bolsonaro (PL) não consegue se conter e termina fazendo comentários que, às vezes, se voltam contra ele próprio. Tem sido assim ao longo de sua presença no Palácio do Planalto e, agora, no período de campanha. Se ele fica sozinho, usa frases destrutivas, inclusive capaz de macular os seus projetos políticos. Palavra do presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), o jornalista Merval Pereira.

Redes sociais
Debatendo sobre diversos temas na TV Cultura, o apresentador e jornalista Marcelo Tas disse que as redes sociais, como tem sido implementadas, estão perdendo terreno para as mídias sociais. “Os nomes são parecidos, mas as atuações de ambas são de vieses completamente diferentes. A segunda vai terminar engolindo a primeira”, sentencia.

Número de evangélicos
Tendo como base as pesquisas realizadas ao longo dos últimos 3 anos, o cientista político Mauro Paulino comentou: “No Brasil e também na América Latina, o número de evangélicos na população desses países e região está diminuindo lentamente”. Bem, pode ser, mas aqui, a ideia disseminada pela grande mídia é exatamente o contrário.

Fora das escolas
Consta de diversos relatórios de órgãos técnicos que, atualmente, existem cerca de 1,6 milhão de crianças fora das salas de aulas devido a problemas de toda ordem. A situação, de acordo com os dados, se agravou ainda mais após a pandemia. Ave Maria, gente.

TSE e milícia digital
O prognóstico de especialistas é simples: o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tentará, a todo custo, combater a atuação das denominadas milícias digitais para evitar a perturbação no ambiente das eleições deste ano, mas os próprios especialistas das instituições sabem que essa é uma luta de gigantes.

Atuação do SUS
Cerca de 150 milhões de brasileiros necessitam de atendimento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), mas a precariedade do programa só tende a aumentar, por conta da falta de investimentos do poder público.

Política e religião
Diante do debate nacional envolvendo a religião e política, tendo em vista as eleições deste ano, o professor universitário e o médico Paulo Saldiva atalhou: “Misturar religião e política é algo extremamente perigoso. E, veja, isso nunca aconteceu no Brasil. Por aqui, os religiosos sempre se mantiverem em harmonia com os políticos. Então, todo cuidado é pouco”, disse.

Rejeição
“Não é possível analisar o quadro eleitoral deste ano na disputa pela Presidência da República, sem levar em consideração uma realidade: a rejeição do presidente Jair Bolsonaro (PL) era e continua muito alta na casa dos quatro dígitos. Isso pode ser um complicador”. Observação do reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente.

Minas, um país?
No mapa dos candidatos à Presidência da República deste ano, uma observação é comum nos escritórios centrais das campanhas: trata-se da importância de Minas no contexto nacional por conta de ser o segundo colégio eleitoral. O estado é uma espécie de um país dentro do Brasil, cujo território equivale a uma nação europeia.

Economia brasileira
“Podem até falar o contrário, mas, o governo brasileiro, por conta de seus recentes investimentos sociais e de outras polpudas verbas para atender os políticos, terminou provocando uma desorganização geral de suas contas públicas e isso vai ser um problema sério no exercício fiscal do próximo ano”, afirma o economista Gesner Oliveira.