Sucessão na Fiemg
O ano de 2018 começou quente entre os industriais mineiros. Mas o presidente da federação, Olavo Machado, nega a intenção de assumir qualquer cargo público ou participar da vida política mineira. Ele, segundo amigos, está focado na sucessão interna, cuja eleição da nova diretoria deverá ser resolvida no mês de maio. Aliás, esse assunto é o tema mais caloroso do momento nos bastidores do setor produtivo do Estado.

Josué, o traidor?
Comentários maldosos indicam que Josué Valadão (PSB), atual secretário de Obras e Infraestrutura da PBH, se declara ligado ao grupo do prefeito Alexandre Kalil (PHS). Logo ele, que fazia parte do grupo dos nove, reunindo ex-assessores e amigos pessoais, ou seja, era homem de confiança de Marcio Lacerda (PSB) ao longo da vida empresarial e pública. Aliás, Valadão chegou a ser lembrado para disputar a própria sucessão municipal, por indicação do então prefeito Lacerda há 2 anos. Ninguém no meandro político está conseguindo entender a posição do Sr. Valadão.

Anastasia X Pacheco
Sempre que chega a Belo Horizonte, o senador tucano Antonio Anastasia aproveita para um dedo de prosa com o deputado federal Rodrigo Pacheco (PMDB). No entanto, ele sempre evita maiores contados com a cúpula de seu próprio partido, inclusive o presidente estadual do PSDB, Domingos Sávio. Aí tem coisa, ora se tem…

Caixa 2: o drama
Ao participar de um programa de TV, em São Paulo, o historiador Marco Antonio Villa foi indagado a respeito das denúncias contra os políticos envolvidos com o caixa 2 de campanhas. Ele de pronto disse: “Esse assunto ainda vai levar muita gente para a cadeia”.

Newtão sumido
O ex-governador Newton Cardoso tem andado sumido dos acontecimentos políticos de Minas. Dizem que ele pretende passar o bastão definitivamente para seu filho, Newton Cardoso Junior (PMDB). Mas há, também, comentários sobre um complexo estado de saúde do ex-governador. A conferir…

Multinacionais no ensino
Mesmo sem dizer detalhes, o ex-deputado federal e advogado Airton Soares denunciou que o Brasil se tornou o paraíso das multinacionais no segmento de ensino particular. Esse é um assunto sério.

Briga dos grandes
Não convidem para a mesma mesa o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot e a atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia. Parece que entrou água no relacionamento deles a partir da delação premiada dos empresários da JBS. Informação da jornalista global Natuza Nery. Ou seja, os poderosos também tem seus entreveros, gente.

Política em BH
No segmento político, as coisas acontecem de maneira desordenada. Veja o caso da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte: o edil Gabriel Azevedo (PHS), um dos coordenadores de campanha do então candidato a prefeito Alexandre Kalil (PHS), se mantém em rota de colisão com o chefe do Executivo. Quem tem prestígio junto à bancada e no âmbito da própria prefeitura é o líder do Governo, Léo Burguês (PSL). Coisas da política de BH.

Vítima da internet
“A indústria de brinquedo infantil está passado por dificuldade, pois a criançada está preferindo praticar jogos online e deixando para segundo plano as brincadeiras tradicionais”. Opinião do empresário Emerson Kapaz. Eu, hein?!

Anarquista, sim senhor
Em entrevista bem humorada, o ex-apresentador Jô Soares disse, em tom de ironia, que todo humorista é potencialmente um anarquista de plantão. Então tá.

Trump, vergonha mundial
Instigado por participantes de uma palestra, o presidente da OBA de São Paulo, Marcos da Costa, comentou sua opinião sobre o atual comandante dos Estados Unidos: “Donald Trump é inegavelmente uma vergonha mundial”. Cruz credo, gente.

Problemas em MOC
Um dos símbolos de Montes Claros, o Automóvel Clube está em decadência, inclusive o prédio já foi colocado à venda. Por certo, a prefeitura não cuidou ao longo dos anos.

Problemas em BH
Em Belo Horizonte, o tradicional Automóvel Clube, vem diminuindo paulatinamente as suas promoções próprias. O Réveillon, que já chegou a reunir centenas de figuras de proa na capital mineira, se tornou um evento cada vez mais fraco nos últimos anos.

Adalclever senador?
Sobre o futuro político do atual presidente da Assembleia, Adalclever Lopes (PMDB), muito se fala e pouco se sabe da realidade. Mas as apostas indicam que ele pode ser convidado para vice de Fernando Pimentel (PT) na disputa pelo governo do Estado ou pleitear uma vaga como senador. Além disso, circulou informações sobre uma possível indicação do peemedebista para Conselheiro do Tribunal de Contas. É esperar para saber o desfecho de tantas possibilidades, óbvio.

Política estadual
O ano de 2017 foi importante para Odair Cunha (PT). É que, segundo informações dos corredores da Assembleia, Cunha, atual secretário de governo, cresceu muito no bojo de suas atividades, com tentáculos políticos em todos os clãs governistas.
Cena única – Mas, por enquanto, ainda não se sabe se o secretário vai efetivamente abandonar a vida parlamentar para ficar somente no posto de secretário, mesmo no período de eleição. Isso não seria mais factível, especialmente se o ex-presidente Lula (PT) for candidato, pois Cunha seria um de seus coordenadores de campanha em Minas.

Tem futuro?
No Oeste do Estado, especialmente em Pará de Minas, é grande a expectativa para se saber se o ex-presidente da Assembleia e ex-prefeito daquele município Antônio Júlio será candidato a deputado. Só para lembrar: ele perdeu a reeleição para prefeito há 2 anos, demonstrando assim um claro desgaste político junto ao seu eleitorado.

Lacerda isolado
A falta de apoio de grupos políticos em relação a uma possível candidatura de Marcio Lacerda (PSB), ao governo de Minas, é visível. Dizem que se fosse hoje, ele teria ao seu lado apenas o PPS. Vale a pena conferir.

Candidatura furada…
As chances de uma empreitada do deputado federal Reginaldo Lopes (PT), no sentido de ser candidato ao Senado não tem mais aquela euforia. Percebe-se que, até mesmo, entre os petistas, o assunto permanece muito insosso. Tadinho dele, sô!

Tema internacional
Para o economista e cientista político Ricardo Sennes, a Coreia do Norte é completamente dependente da comunidade internacional, especialmente em relação ao petróleo, alimentação e desenvolvimento industrial. Ele observa ainda que o país usa a corrida armamentista como instrumento de pressão. No entanto, o especialista alerta que isso pode dar errado em determinado momento. Ave Maria, gente!

Febre amarela
Com os recentes óbitos decorrente da febre amarela, a Prefeitura de Nova Lima decretou situação de emergência na saúde pública. Com o surto a cidade está intensificando as ações para combater a doença e conscientizar os moradores sobre a importância da vacinação. Somente no dia 13 foram imunizadas mais de 1.200 pessoas.
Cena um – O presidente da Empresa Mineira de Comunicação, órgão do governo responsável pela Rádio Inconfidência e pela Rede Minas, Flávio Henrique, morreu na última quinta-feira (18), vítima da doença. Prestamos nossas condolências à família.

Outra internacional
Com longa experiência de vida pública, o advogado Airton Soares disse que a separação da Catalunha, na Espanha, seria o mesmo que São Paulo se separasse do resto do Brasil. Pode ser viável, mas não justo para com os demais membros confederados, explica.

Fim da Lava Jato
O jornalista Gerson Camarotti, após visitar instâncias da Justiça e do Ministério Público disse: “Essa falácia de alguns membros da Polícia Federal, prevendo a conclusão da operação Lava Jato em 8 meses, deve ser balela. Eles não tem a mínima condição de prever o que vai acontecer até o final do ano. Isso porque cada delação premiada representa um novo momento na operação”, salienta.

Emprego sem padrão
O bom padrão do emprego no Brasil vai ser coisa do passado, de acordo com opinião do advogado trabalhista Thales Chaves Macedo. Esse pessimismo está calcado na nova legislação trabalhista, já em vigor, em todo país. Ou seja, o cidadão é puro pessimismo.