Tensão, estratégia e trabalho em equipe. Você está preso em uma sala com no mínimo 3 amigos. Agora, para sair, é preciso decifrar códigos e dicas que estão escondidos no ambiente e, mais, você têm apenas 1 hora. Assim, é o jogo de fuga que está ganhando adeptos por todo o país. Em Belo Horizonte, o game é recente e tem apenas 4 empresas com esse tipo de entretenimento: Escape Zone, Excape House, Escape 60 e Escape Time.
Camila Leão é uma das sócias do Escape Zone, localizado no bairro Lourdes. Ela conta que conheceu o jogo em Porto Alegre, por meio de uma pesquisa. “Simplesmente me encantei pelo segmento. Na época, não existia nenhuma casa em BH e voltei com uma ideia fixa de montar uma empresa com esse modelo na capital. “Pensei em quem poderia investir comigo e consegui pessoas geniais, inclusive, um deles trabalha com cenografia”.
A empresária diz que o público mineiro é pouco resistente em relação aos escapes. “Alguns pensam que é um jogo com temática infantil, mas não é. As crianças gostam e podem jogar, pois a nossa classificação é de 8 a 99 anos. Mas aos poucos as pessoas estão descobrindo que é uma diversão diferente para toda a família – tivemos um aumento no movimento durante as férias de julho e queremos que isso viralize”.
Ela informa que o Escape Zone conta com duas salas: O Templo e a Loira do Banheiro. “Como estávamos pesquisando o negócio, decidimos comprar os dois cenários prontos em São Paulo. Agora, a próxima sala está sendo desenvolvida aqui – será um laboratório científico, no qual uma experiência não deu certo. Ainda não temos data de lançamento, mas será em breve”, comemora.
No templo
Para conhecer de perto o espaço, a equipe do Edição do Brasil, foi convidada a entrar no jogo. A sala escolhida foi “O Templo”. Nos transformamos em desbravadores arqueólogos em busca de um tesouro.
A estagiária de jornalismo Natália Macedo participou do jogo. “Nunca pensei em viver uma experiência como a que o Escape Zone nos proporciona. O jogo é único e te teletransporta para um outro universo, de repente as coisas do dia a dia ficaram para trás e era como se eu estivesse dentro de um filme de ação e aventura. Foi muito divertido, desafiador e novo. Indico para todos!”.
O jornalista e revisor Diego Santiago também fez parte da equipe. “Quando recebi o convite não criei expectativa e acredito que foi a melhor decisão. Eu me surpreendi bastante com a experiência. Parecia que eu estava dentro do filme “O caminho para Eldorado”, só que ao invés de ter que encontrar uma cidade lendária, nosso objetivo era recuperar o tesouro e salvar o mundo de uma maldição. O mais bacana é que ao entrar no jogo você acredita de verdade! Voltei à infância e me diverti muito, mesmo ‘matando’ a humanidade, já que não conseguimos desvendar todas as charadas a tempo”.
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