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Coronel Picinini vai assumir uma vaga no legislativo mineiro

O clima ainda é de revolta entre muitos dos atuais vereadores da capital mineira, que mesmo disputando pelos grandes partidos não foram reeleitos. Isso aconteceu até com os nomes que alcançaram praticamente o dobro dos votos quando comparado aos eleitos. Alguns desses candidatos tiveram uma votação sofrível, e ainda assim vão ocupar vagas na Câmara Municipal de Belo Horizonte.

A culpa é da legislação federal no que diz respeito à facilitação de coligações partidárias, abrindo caminho para a proporcionalidade, onde nem sempre os mais prestigiados pelos eleitores, assumem os seus postos.

O caso que mais chamou a atenção foi o do vereador Coronel Picinini. Filiado ao PSB, mesmo partido de Marcio Lacerda, ele chegou à marca de 7.294 votos, no entanto, a sua vaga na Câmara será exercida por Nely do Valdivino (PMN). Detalhe: a vereadora conquistou a posição com 4.765, ou seja, 2.529 votos a menos.

O atual vereador Bruno Miranda (PDT), com seus 7.159 votos também vai ceder lugar a Catatau da Itatiaia (PSDC), que recebeu 4.708. Nessa lista dos mais prestigiados ainda tem o vereador Pelé do Vôlei (PSB) com 7.007 votos, mas a sua cadeira em 2017 será de Pedro Bueno (PTN), que atingiu 4.641.

A lista de candidatos mais votados e que não foram eleitos ainda é extensa, entre eles estão:

Pablito (PSDB): 6.914

Leonardo Mattos (PV): 6.002

Dr. Célio Frois (PMB): 5.964

Sérgio Fernando (PV): 5.596

Marcinho (PEN): 5.554

Ramon Bibiano (PMDB): 5.302

Vilmo Gomes (PSB): 5.044

Cláudio do Mundo Novo (Pros): 5.044

Joel Moreira (PMDB): 4.977

Adriano Ventura (PT): 4.421

Enquanto isso, mesmo com uma votação inferior, outros nomes vão assumir em breve:

Jair Di Gregório (PP): 4.642

Claudio da Drogaria Duarte (PMN): 4.513

Eduardo da Ambulância (PTN): 4.441

Flavio dos Santos (PTN): 4.396

Fernando Borja (PTdoB): 4.384

Irlan Melo (PR): 4.047

Léo Burguês (PSL): 3.519

Cida Falabella (PSOL): 3.454

Wesley da Auto Escola (PHS): 3.341

Osvaldo Lopes (PHS): 3.018

De todos esses vereadores prejudicados pela lei eleitoral, o único a não ficar de fora da política será o vereador Coronel Picinini que é suplente do deputado Wander Borges, eleito prefeito de Sabará. Picinini vai assumir a vaga de Borges na Assembleia Legislativa em janeiro.