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Vigílias

Delações x Transporte

Na onda de delações nacionais contra políticos, o segmento dos transportes do Rio de Janeiro também entrou para a ficha policial. Aqui, o senador Aécio Neves (PSDB), denunciado em vários processos, teve ligações estreitas com o esse setor, através do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG), quando era governador do Estado. Por isso, há diversos dirigentes do segmento que estão em alerta. Haja Lexotan!

Experiência na CCJ

O deputado Rodrigo Pacheco (PMDB), por não ter uma vasta experiência na política tem lançado mão, no comando da influente Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, de sua sabedoria jurídica. O parlamentar tenta minimizar a pressão jogada sobre ele nestes dias de turbulência, em Brasília.

Política e negócios

Quando esteve em Belo Horizonte, recentemente, o frei Leonardo Boff, concedeu inúmeras entrevistas. Em uma delas, ele atacou: “O atual esquema político/partidário tem privilegiado a eleição dos homens do mundo dos negócios, ao invés de escolher e eleger os nomes ligados, efetivamente, à política para postos influentes do parlamento e, também, do executivo. Isso é um erro e todos nós pagaremos por ele, em um período próximo”, sentencia o teólogo e escritor.

Denúncias contra tucano

A jornalista Cristiana Lôbo fez as suas contas e concluiu: “O senador Renan Calheiro (PMDB), de Alagoas, é o campeão nacional no campo das delações premiadas. O segundo colocado neste ranking é o parlamentar mineiro Aécio Neves (PSDB)”. Coisa chata, não gente…

Pimentel em movimento

Se, até agora, o governador Fernando Pimentel (PT) tem priorizado os encontros e visitas ao interior, na semana passada, ele mudou de rota ao determinar um agendamento com nova diretoria do Mercado Central. Ou seja, à medida em que vai se aproximando o pleito eleitoral de 2018, os políticos, em geral, tornam-se mais flexíveis em seus movimentos diários.

Núcleo duro do governo

Nos bastidores da Assembleia Legislativa, os deputados destilam comentários do governo mineiro. Em um ponto, situação e oposição convergem para um mesmo raciocínio: quando trata-se de saber qual secretário resolve mais facilmente os assuntos complexos. Os nomes mais lembrados são: Odair Cunha, secretário de Governo; Helvécio Magalhães, do Planejamento e Marco Antonio Rezende, da Casa Civil. Eles são considerados titulares do denominado “Núcleo Duro” do Executivo Estadual.

Poder do deputado

E por falar em executivo mineiro, quem tem conquistado espaço no âmbito do Governo Estadual é o deputado Rogério Correia (PT). Ele, atualmente 1º secretário da Assembleia, se fortaleceu muito nos meandros dos sindicatos e tem feito uma maior aproximação do governador Fernando Pimentel (PT).

Prestigio do PSD

Nos debates iniciais, visando a sucessão majoritária de 2018, os políticos mais experientes têm percebido a necessidade de dialogar, com prioridade, com o PSD. A sigla tem sete deputados federais e todos com uma media de cem mil votos.

Ironia nacional

Sempre cáustico em suas observações, o filósofo paulistano Luiz Felipe Pondé, ao analisar a situação do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse: “O ex-governador tinha em mente que o Rio era dele e de mais ninguém. Por isso, criou o mais sofisticado esquema de corrupção do mundo, para poder saquear, por completo, os cofres públicos da administração carioca”.

Ironia nacional II

Complementando os comentários sobre os escândalos envolvendo Cabral (PMDB), o promotor de Justiça de São Paulo, Roberto Livianu acrescentou: “Resta saber qual o setor do Rio não era obrigado a dar dinheiro ao ex-governador do Estado”, ironizou o membro do judiciário.

Política mineira

Ex-presidente da Assembleia, ex-prefeito de Pará de Minas e, também, ex-presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM), Antônio Júlio (PMDB), estaria usando indevidamente a sede da entidade, em Belo Horizonte, para fins particulares. A imprensa diária “caiu de pau” e ele negou. Mas, segundo o ditado popular, “onde há fumaça, pode haver fogo”.

Comentário único – Assim que deixou o posto de prefeito, Júlio foi convidado para assumir o cargo de secretário adjunto da Secretaria das Cidades, mas teria recusado o convite. Agora, está sem cadeira, ou melhor, sem espaço para articular-se politicamente.

Política em JF

Em Brasília, os jornalistas comentam sobre a teimosia do deputado mineiro Júlio Delgado (PSB), politicamente ligado a Juiz de Fora, no sentido de forçar a barra em seus comentários para tentar minar o combalido prestígio de Michel Temer (PMDB). Na verdade, o parlamentar quer a cassação do atual presidente para poder se postar como candidato ao cargo, analisam alguns comunicadores da Corte.

Dinis no interior

Consta do rosário político que, no ano passado, o ex-presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro (PP), visitou mais de 300 municípios, apoiando candidatos a prefeitos e vereadores. Agora, ele estaria com agenda pronta para voltar a todas as cidades até junho do ano que vem. Será uma tarefa complexa, mas em nome da sucessão de 2018, vale tudo. Confessam amigos.

Lacerda no muda

Apesar de manter-se conectado politicamente, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), ainda não sabe, efetivamente, qual será seu próprio futuro na sucessão de 2018. Ele estaria preocupado por ter sido citado nas delações premiadas. Provavelmente, irá aguardar a poeira baixar. Senão, só Deus sabe o que pode acontecer

Nepomuceno, lá cá…

Embora a grande imprensa já divulgue como certa a candidatura de Daniel Nepomuceno como senador antes de 2018, ele terá de cuidar de sua reeleição para a presidência do Atlético, e, de acordo com os comentários na porta do Café Nice, haverá forte oposição. É aguardar para conferir.

Aglutinação dos jovens

O nome dela é Nathália Ramos. Trata-se de uma enfermeira, jovem e de oratória fácil. Esse é o perfil da coordenadora Estadual do projeto Levante Popular da Juventude, entidade que se candidata a ser porta voz dos jovens em toda Minas Gerais. Paralelamente, pode estar nascendo uma nova instituição de grande força política. Podem apostar.

Fabiano e a CLT

Um dos entrevistados, recentemente, do programa Cena Política, da BHNews TV, o empresário Fabiano Lopes Ferreira não se sentiu intimidado com as posições contrárias dos demais debatedores e foi categórico: “As mudanças do governo, em relação à CLT, são muito bem-vindas. Afinal, precisamos de leis mais modernas para facilitar as relações entre o capital e o trabalho”. A discussão sobre o tema foi bem aguçada.

Capital especulativo

Para o professor e representante do Observatório do Trabalho da UFMG, Carlos Roberto Horta, a questão do Brasil é que o capital especulativo, incluindo o nosso sistema bancário, é complicado demais e tira toda a capacidade de investimento dos empresários e representantes do segmento produtivo. “O capital especulativo é uma espécie de drama nacional”, vaticinou o professor.