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Rodrigo Pacheco está prestes a assumir ministério no governo

O retorno do senador Rodrigo Pacheco (PSD) às suas atividades no Senado está previsto para depois do Carnaval. Após a volta, as discussões sobre a possibilidade do político mineiro ser convidado para um ministério deverá entrar em pauta no âmbito do Palácio do Planalto. O seu aproveitamento na lista dos ministeriáveis parece ser iminente e uma pretensão do próprio presidente Lula (PT), conforme tem sido divulgado exaustivamente pela imprensa.

Em Brasília, o nome de Pacheco é mencionado, preferencialmente, para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), uma pasta com ações e, consequentemente, bastante visibilidade por conta da sua presença na indução do setor industrial e comercial em todo o Brasil.

As chances do parlamentar ser convidado e aceitar o desafio perpassa por uma série de questões do governo federal, por conta de uma pauta mais ampla, relativamente à reforma ministerial, já iniciada na semana passada, com a saída da ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Informações de bastidores

Não é novidade, mas, novamente, voltou a circular na semana passada, em Brasília, que o político de Minas seria ministro, desde que ele aceitasse a sugestão do presidente Lula, no sentido de que a sucessão ao governo do Estado esteja na pauta do dia.

Quando esse tema veio à tona, no mês passado, foi vocalizado que, em caso positivo em relação a esse projeto político estadual, haveria a garantia de adesão das forças progressistas em apoio a uma possível empreitada de Pacheco rumo à peleja de 2026. Efetivamente, não houve qualquer sinalização do senador diante dessa aposta futura.

Nem mesmo pessoas próximas são capazes de categorizar qual seria a opção do parlamentar, mesmo porque, antes de qualquer decisão, Pacheco carece de ouvir a orientação do presidente de seu partido, Gilberto Kassab, e o próprio ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, atualmente com chances de também ser uma opção como pré-candidato ao Palácio da Liberdade. Sobre a possibilidade de Minas Gerais ter mais um coestaduano como ministro, isso é um tema em construção, porém, com desfecho à vista.

Ressalta-se algumas informações relevantes desse propalado assunto. Por exemplo, ao transferir a presidência do Senado para o seu colega de partido, o senador Davi Alcolumbre, Rodrigo Pacheco não aceitou assumir nenhum cargo de liderança, assim como se negou a participar de comissões internas realizadas na Casa, e também vaticinou a sua vontade de ficar livre, no sentido de não comandar qualquer posto de gerência.