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Começa a temporada de diálogo entre Cleitinho e Flávio Roscoe

Mateus Simões é afilhado político de Zema, Rafael Soares é pré-candidato a federal, Flávio Roscoe é cogitado a vice de Cleitinho / Fotos: Gil Leonardi, Arquivo pessoal, ALMG

Uma nova informação circula nos bastidores da Assembleia Legislativa e coloca ainda mais ardência nas discussões políticas da sucessão estadual de 2026. Propala-se sobre a possibilidade de uma aliança entre o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), para disputar o cargo de governador, tendo como companheiro de chapa o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), empresário Flávio Roscoe.

Indagado a respeito do tema, o parlamentar não confirmou, mas também não desmentiu outra vertente dessa especulação, segundo a qual Cleitinho havia mantido recentemente uma ligação, via celular, com o presidente da Fiemg. De acordo com as fontes, ambos ficaram de se encontrar em breve, para incrementar um desdobramento atinente ao pleito do próximo ano.

Paralelamente à eleição majoritária, acontecem entendimentos e conchavos, com vistas à disputa pela Câmara Federal e também em busca de espaço para cadeiras no Parlamento mineiro. Por exemplo, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL), que pertence ao mesmo grupo ideológico de Cleitinho, já planeja incrementar a candidatura de seu afilhado político, o vereador de Belo Horizonte, Pablo Almeida, para concorrer também como candidato ao parlamento federal.

O deputado estadual Bruno Engler, também filiado ao PL, enquanto conversa sobre o tema, aproveita para externar a sua pretensão de se tornar candidato à Câmara Federal. Ele almeja eleger, para o seu lugar na Assembleia Legislativa, o atual vereador e seu afilhado político, Vile Santos (PL).

Outros federais

Independentemente do projeto visando conquistar o Palácio Tiradentes, grupos políticos se organizam com a finalidade de colocar à disposição do eleitor, nomes com possibilidade de negociar votos, como pré-candidatos ao posto de parlamentar federal. Essa imensa lista é encabeçada por João Rafael Soares, filho do ex-procurador-geral de Justiça do Estado, Jarbas Soares Júnior. No campo das forças progressistas, surge o nome do ex-deputado João Batista dos Mares Guia.

Enquanto isso, em Brasília, o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD) continua catalisando sondagens, o incentivando a disputar o Governo de Minas. Inclusive, isso já foi verbalizado pelo próprio presidente Lula (PT). Resta saber como convencer o político mineiro a aceitar esse desafio.

Relativamente ao vice-governador, Mateus Simões (Novo), seu padrinho, Romeu Zema (Novo), não para de dizer que Simões seria um excelente chefe do Executivo estadual, por ser um homem público de reconhecida cultura geral, “capaz de engrandecer o Governo de Minas”, disse recentemente, em um evento de prefeitos. Só para registrar, é enorme a popularidade do governador entre os mineiros.

Nesse processo de discussões políticas, o Partido dos Trabalhadores tem assistido tudo apenas como coadjuvante, pois seus integrantes reconhecem a falta de popularidade para enfrentar uma eleição como cabeça de chapa. “Seria um desastre completo”, ironiza o deputado Nikolas Ferreira.