A imprensa sempre especula em relação aos nomes que estariam na trilha de buscar uma candidatura ao Governo de Minas daqui a dois anos. No entanto, concomitantemente, vão aumentando as sugestões de pré-candidatos ao Senado. Em 2026, estarão em disputa os lugares hoje ocupados pelo presidente da Casa Alta, Rodrigo Pacheco (PSD), e o senador Carlos Viana (Podemos).
Sabidamente, Pacheco não tem pretensão de buscar a reeleição e deve tentar um novo projeto político, enquanto Viana nada fala sobre o assunto. Depois de sua pífia votação na disputa pela Prefeitura BH, uma possível recondução ao Senado estaria completamente fora de cogitação. Ele não tem mais popularidade para tentar se cacifar nessa espiral política.
Azeredo e Domingos Sávio
Informalmente, o governador Romeu Zema (Novo) já está se posicionando como pré-candidato à presidência da República, embora tenha adversários fortes, como o próprio Jair Bolsonaro (PL); o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado; entre outros nomes.
Nos corredores da Assembleia Legislativa, deputados de sua base aliada apostam que se no plano nacional não for viável, a situação do chefe do Executivo mineiro poderá ser acomodada pela sua candidatura ao Senado. Ele renunciaria ao cargo nove meses antes do prazo legal, deixando o seu vice Mateus Simões (Novo) com cartas brancas para pleitear o Governo do Estado.
Recentemente, o atual prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP), não negou informação indicando a sua possível candidatura ao Senado. Ao longo de sua vida pública, o político sempre foi um campeão de resultados positivos em todos os pleitos dos quais participou.
Por seu turno, o empresário Clésio Andrade, ex-senador da República, não desmente informações de bastidores o apontando como um nome disposto a voltar à cena política, naturalmente ao Governo do Estado ou ao próprio posto no Legislativo.
À medida que o tempo vai passando, a lista de pré-candidatos vai aumentando. Recentemente, o deputado federal por vários mandatos, Domingos Sávio, atual presidente estadual do Partido Liberal, ponderou a jornalistas que se for da vontade do seu grupo político, toparia não concorrer mais à Câmara Federal para se colocar à disposição do pleito ao Senado.
Para além dessa informação, surgem insinuações relacionadas ao nome do ex-governador e ex-senador Eduardo Azeredo (PSDB). Indagado sobre o seu futuro, o próprio se esquiva, mas em suas andanças pelo interior do estado, Azeredo tem recebido incentivos no sentido de ser uma alternativa, tanto ao Senado como ao Governo de Minas.
Até o momento, ninguém sabe efetivamente qual será o futuro do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD). Em Brasília, se propala que ele está atrelado politicamente ao senador Rodrigo Pacheco. E esse imbróglio só vai começar a ser desenrolado a partir de março/abril do próximo ano, quando Pacheco estiver com mais fôlego para colocar as suas cartas políticas na mesa.
