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Alguns prefeitos almejam continuar seus trabalhos à frente do Executivo

Gustavo Nunes – Ipatinga e Paulo Sérgio – Uberlândia / Fotos: Divulgação

A insossa campanha política de Belo Horizonte, com vistas à eleição deste ano, tem apontado o candidato Mauro Tramonte (Republicanos) com ligeira vantagem. Isso vem ocorrendo por conta de sua popularidade como apresentador de TV. Já os demais candidatos, ainda não despertaram o interesse dos eleitores.

Existe uma disposição de correligionários no sentido de aumentar a popularidade do atual prefeito da capital, Fuad Noman (PSD). Para os marqueteiros, não haveria motivos aparentes para mudanças, pois a atual gestão tem muitas realizações a mostrar. Também não há contra Fuad, ao menos até o momento, as tradicionais denúncias de malversação do dinheiro público.

Betim, Uberlândia, Montes Claros e Ipatinga

Essa propalada frase de não haver motivo para mudanças pode ser argumento fundamental nos casos de candidaturas de cidades expressivas, como Contagem, com Marília Campos (PT), e Juiz de Fora, com Margarida Salomão (PT), duas lideranças já consolidadas em suas respectivas comunidades.

Na semana passada, Gustavo Nunes (PL) lançou oficialmente sua candidatura à Prefeitura de Ipatinga. De certa forma, a campanha teria o mesmo perfil do viés político de BH. Ele, apesar de jovem, apresentará nos seus programas de governo uma enorme lista de feitos e realizações para tentar conquistar a reeleição.

O discurso seria o da continuidade dos projetos. Neste sentido, o mesmo poderá acontecer em Uberlândia, não diretamente na tentativa de reeleição, mas por conta do encaminhamento da candidatura ao pleito por parte do atual vice- -prefeito, Paulo Sérgio (PP). Ele sempre atuou nos bastidores da administração local, ocupando vários cargos de destaque. O debate por lá pode adquirir um viés ideológico, especialmente no segundo turno, devendo bater de frente com o grupo petista.

Segundo as propagandas divulgadas ao longo dos últimos anos, o comando do prefeito Vittorio Medioli, na Prefeitura de Betim, teria transformado a cidade. A partir dessa narrativa, o chefe do Executivo local aposta todas as suas fichas no seu ex-auxiliar, o jornalista Heron Guimarães (União Brasil), como um nome capaz de vencer o pleito e administrar o município com uma visão futurista. De acordo com informações de bastidores, a oposição a Heron continua resiliente.

Na capital do Norte do Estado, Montes Claros, um dos grandes colégios eleitorais de Minas, também há uma situação idêntica ao processo eleitoral de Uberlândia. Vale dizer que os atuais titulares almejam passar o bastão para seus atuais vice-prefeitos.

O prefeito Humberto Souto (Cidadania), do alto de seus quase oito anos de administração, ainda teria respeito dos eleitores e popularidade suficiente para emplacar o seu vice-prefeito, Guilherme Guimarães (União Brasil). Contudo, quem pode caminhar com Guilherme para um eventual segundo turno é Délio Pinheiro (PDT). Isso se a peleja não for resolvida ainda no dia 6 de outubro.