O ex-vice-governador mineiro, Paulo Brant (PSB), foi o primeiro político a realizar ato formal de pré-candidatura à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), em um cenário com cerca de 300 pessoas no emblemático Mercado Central.
A imprensa concedeu preponderante espaço ao acontecido, cujo destaque foi a presença do ex-prefeito Marcio Lacerda, que estava distanciado de Brant desde 2016 por causa de entreveros políticos. Por enquanto, o socialista continua defendendo uma política com “P maiúsculo”, deixando de lado o viés de radicalismo e sem a polarização verificada nestes tempos atuais.
O pré-candidato não fez crítica direta a qualquer nome, especialmente ao prefeito da capital, Fuad Noman (PSD), mas considerou que há uma timidez da presente administração no que se refere a projetos mais audaciosos, visando minimizar demandas históricas, como obras estruturantes e problemas de mobilidade urbana, segurança pública e população em situação de rua.
Em um dos trechos de sua fala aos presentes, Brant vaticinou: “o prefeito de BH não pode ser um burocrata. Ele tem de ser um líder político, pois estamos em uma das principais cidades do país. Quando se é líder, tem mais facilidade de conquistar recursos para tocar os projetos de maiores investimentos”.
Apoio de Alckmin
Alegando problemas de saúde, o vice- -presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), não compareceu ao evento, mas a coordenação da campanha de Paulo Brant aposta em uma manifestação pública dele com a finalidade de turbinar os próximos passos dos trabalhos de bastidores, visando dar mais visibilidade à caminhada desta peleja de 2024.
Outras figuras de destaque também estiveram presentes no ato, como alguns parlamentares e mais pré-candidatos à PBH, incluindo o petista Rogério Correia, o presidente da Câmara Municipal, vereador Gabriel Azevedo, e a deputada estadual Ana Paula Siqueira (Rede).
Somaram-se a eles, nomes fortes ligados à cultura de Belo Horizonte, como o apresentador e humorista Saulo Laranjeira, o teatrólogo Pedro Paulo Cava, o compositor e músico Toninho Horta, entre muitos outros personagens. Só para rememorar, além de ex-vice-governador, o pré-candidato Paulo Brant já foi secretário de Estado de Cultura na gestão dos tucanos no governo de Minas.
Políticos da denominada velha guarda registraram passagem por lá, como o ex-ministro Saraiva Felipe, o ex-deputado Aloísio Vasconcelos, o ex-ministro Roberto Brant e o ex-presidente da Assembleia Legislativa Romeu Queiroz.