Petistas mineiros estão em plena ebulição no sentido de buscar demarcar terreno em elação ao pleito municipal do próximo ano. Tudo começou, quando no início deste mês, o atual secretário de Governo de Ipatinga, Everton Campos, passou a ser mencionado para disputar a prefeitura local, isso, segundo amigos do secretário, se o atual prefeito Gustavo Nunes não for tentar a reeleição. “Mas nós estamos unidos”, garante Everton.
A reação da sigla foi imediata. A petista Lene Teixeira, atual chefe de gabinete do Ministério do Trabalho, em Brasília, adiantou o projeto e colocou o seu nome à disposição para se candidatar, aventando um possível retorno do grupo ao comando da principal prefeitura do Vale do Aço.
Em Montes Claros, a atual vice-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputada Leninha (PT), já avisou aos quatro ventos sua intenção de entrar na peleja de 2024. No caso, o antídoto do grupo do atual prefeito Humberto Souto (Cidadania) contra a investida petista, seria apostar no nome do seu vice-prefeito, Guilherme Guimarães, cidadão respeitado por grande parte da população formadora de opinião do município.
A última informação da sucessão em Betim, na Grande BH, recai sobre a possibilidade do jornalista e ex-presidente do Jornal O Tempo, Heron Guimarães, ser escolhido como candidato. Se a eleição fosse hoje, o prefeito Vittorio Medioli elegeria quem ele apoiasse para continuar no posto. E isso gera uma dose de desassossego ao PT local, que comandou a cidade por anos a fio, mas agora encontra-se em decadência eleitoral naquele município.
Por fim, existe o imbróglio dos petistas em Belo Horizonte. Há uma orientação de Brasília, propondo uma aliança da sigla com o atual prefeito Fuad Noman (PSD). Mas se isso não ocorrer, a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) poderá ser o nome escolhido, deixando para depois a pretensão de seu colega de partido e um dos seus padrinhos políticos, o deputado federal Rogério Correia.