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Vigílias – 21 a 28 de outubro de 2023

Sucessão em BH
Sempre que está presente em eventos, o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) deixa claro que não pretende se candidatar à sucessão de Belo Horizonte de 2024. Embora tenha figurado em primeiro lugar na recente pesquisa do DataTempo, ele sempre atalha: “quero continuar como deputado estadual”.

Comentário único. Mas, como política não é uma ciência exata, tudo pode acontecer até outubro do próximo ano.

Agenda nacional
Jornalistas da crônica política do Estado estão comentando que a agenda pública do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), registra um percentual de 95% de assuntos nacionais, ficando apenas 5% para a sua presença em acontecimentos em Minas Gerais.

Ministro ressabiado
No Café Boca de Pito, na Savassi, comentou-se que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), não quer ouvir falar em disputar eleição. Ele teria confessado a amigos que a sua não eleição ao Senado no último pleito o deixou de fora da rinha da disputa eleitoral.

Salabert em evidência
Com desempenho parlamentar bem avaliado, segundo a imprensa de Brasília, a deputada federal mineira, Duda Salabert (PDT), pode ser a novidade na eleição à PBH no ano que vem. Isso se ela mantiver a candidatura até lá.

Sem projeto
Pessoas da intimidade do deputado estadual Bruno Engler (PL) comentam sem meio-termo: “Por enquanto, ele não tem projeto específico para Belo Horizonte. Assim, não existindo definição sobre o tema, o parlamentar pretende usar apenas a sua força nas redes sociais para tentar se tornar chefe do Executivo municipal”. Uma atitude ousada.

De Dinis para Tadeu
Quando presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o então deputado Dinis Pinheiro foi convencido a disputar um cargo majoritário, pleiteando o Senado, mas não conseguiu êxito. Agora, nos corredores da Casa Legislativa, comenta-se: “a mesma fala de incentivo, sugerindo voos mais altos, está ocorrendo em relação ao atual presidente da ALMG, deputado Tadeu Martins Leite (MDB)”. Que o passado sirva de espelho para o presente.

Apadrinhados de Kalil
Mesmo estando temporariamente fora da política na capital mineira, Alexandre Kalil (PSD) continua forte nos bastidores. Segundo se propala, na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e também na Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), os titulares dos respectivos postos são de indicação do ex-prefeito.

Sucessão do TJMG
Ainda não se conhece nomes, mas nos bastidores do judiciário são intensas as reuniões, encontros e outros pequenos eventos, visando aglutinar votos para a sucessão à diretoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), cujo pleito ocorrerá no início do próximo ano. Até o momento existem três grupos à procura de espaço.

Eleição em Juiz de Fora
Até então equidistante em relação à sucessão municipal em Juiz de Fora, o deputado estadual Noraldino Junior, agora presidente do  PSB estadual, estaria todo entusiasmando no sentido de tentar conquistar a cadeira ocupada pela atual prefeita Margarida Salomão (PT).

Política em Uberlândia
Aumentou significativamente a quantidade de ligações e contatos presenciais de políticos e lideranças com o prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP). Tudo isso depois que ele deixou clara a sua pretensão de se empenhar em uma candidatura majoritária em 2026.

Reforma tributária
Ao analisar o cenário econômico nacional, o empresário paulistano Emerson Kapaz comentou: “a propalada reforma tributária, discutida no Congresso Nacional, prevê déficit zero no próximo ano, mas tudo isso pode não passar de mera jogada de marketing do governo federal, pois na prática, é uma realidade difícil de se concretizar”.

Geração sem conhecimento
Estudos realizados no mundo inteiro trazem uma conotação única, quando o assunto é o excesso do uso de celulares por crianças e adolescentes. “Essa tem sido a maneira dos pais encontrarem algum sossego, cotidianamente, mas em compensação, estão transformando os seus filhos em verdadeiros robôs”, comentam os especialistas.

CPI insossa em Brasília
Sem meias palavras, o filósofo Luiz Felipe Pondé censurou o resultado da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro, para avaliar a tentativa de golpe nos Três Poderes em Brasília. “O resultado foi pífio, inclusive, deixou de ser mais contundente contra possíveis mandates, especialmente autoridades do primeiro escalão. O certame foi apenas uma oportunidade de parlamentares aparecerem para o Brasil inteiro durante quatro meses a fio”, lastimou.

Guerra e pressão
Ex-correspondente da Globo no Oriente Médio, o jornalista Marcos Losekann confirmou a informação já propalada por especialistas. “O grupo Hamas é pequeno, mas de uma truculência enorme, a ponto de manter os moradores civis sob seu comando, por conta da onda de terror, de atrocidades e de pressão psicológica. Ou seja, a minoria dominando a esmagadora maioria”, diz o comunicólogo.

Gaza X Israel
Uma das sugestões levadas à mesa de negociações nos bastidores da Organização das Nações Unidas (ONU) foi que dividisse a Faixa de Gaza, deixando metade com Israel e o restante com os moradores da outra parte do território. Por enquanto, está em curso a intenção dos Estados Unidos e Inglaterra, no sentido de que seja criado o Estado Palestino, ao lado do Estado de Israel. Ou seja, o imbróglio continua.

Briga em Brasília
Continua o corpo a corpo de petistas mais radicais, visando desgastar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, junto ao denominado núcleo duro do governo, especialmente ao lado do presidente Lula (PT). Para jornalistas da crônica política da capital federal, o ministro terá uma virada de ano com muitos embates. A aposta de agora é que ele pode balançar a qualquer momento.

Tribunais de Contas
Na qualidade de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Dimas Ramalho sugere que a os Tribunais de Contas nos estados deveriam se tornar uma espécie de orientadores, visando a melhor aplicação dos recursos financeiros, ao invés de atuarem somente como entidades fiscalizadoras. “Seria muito melhor orientar os parceiros, porque evitaria os conhecidos escândalos na hora de analisar a documentação dos valores empenhados e gastos”.