Governo sem comunicação
Nas rodas de conversa de jornalistas de prestígio em Minas, costuma-se dizer que o governador Romeu Zema (Novo) não tem muito apreço pela comunicação social. No período de quase cinco anos de governo, já nomeou cinco titulares para a subsecretaria do setor. E, mesmo assim, quase todos eram desconhecidos do meio.
Zema tem apoio pesado
Grupos poderosos, como Itaú/Unibanco, cujos sócios têm ligações com a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), teriam interesse em um projeto político nacional do governador Romeu Zema (Novo). Só para saber, a firma explora o nióbio no município de Araxá, uma das maiores reservas do mineral nobre no mundo. Deve ser coincidência.
Zema X Bolsonaro
Em Brasília, jornalistas da crônica política entendem que as recentes ironias do governador Romeu Zema (Novo), em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é, politicamente, um caminho cheio de espinhos. Até porque, não vai ser fácil o chefe do Executivo mineiro conseguir conter a aversão do eminente vereador Carlos Bolsonaro.
Secretário isolado
Nos corredores da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), comenta-se que o secretário de Governo, Gustavo Valadares, não está encontrando o apoio necessário para desenvolver o seu trabalho de aproximação do governo com o mundo político. Ele, segundo consta, estaria se sentido uma espécie de estranho no ninho.
Política em Nova Lima
O ex-prefeito Vitor Penido estaria se articulando para tentar voltar à Prefeitura de Nova Lima. Mas, por enquanto, seu projeto não tem muita consistência.
Sucessão em Uberlândia
O deputado estadual Leonídio Bouças (PSDB) tem confessado a pessoas próximas a intenção de se candidatar à Prefeitura de Uberlândia. Ele, ingenuamente, espera o apoio do atual prefeito do município, o líder político Odelmo Leão (PP).
Política em JF
O parlamentar Noraldino Júnior, novo presidente do PSB de Minas Gerais, está todo entusiasmado em ser candidato à Prefeitura de Juiz de Fora. Ele terá de enfrentar Margarida Salomão (PT).
Atos do 8 de janeiro
“As manifestações golpistas do 8 de janeiro colocaram a democracia em risco, mas o assunto serviu também para trazer a união entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)”. Opinião do jornalista Gerson Camarotti.
Novo dirigente do STF
Na avaliação da jornalista Ana Flor, o novo presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que ao longo dos últimos tempos foi hostilizado pela extrema-direita, se quiser ter momentos de calmaria em seu mandato, terá de desenvolver um diálogo permanente com a classe política, especialmente os parlamentares mais conservadores.
Economia chinesa
“Merece atenção o recente episódio de desaceleração da economia da China. Se esse quadro perdurar por alguns meses, os reflexos negativos perante o mundo todo, inclusive no Brasil, serão motivo de muitas preocupações”. Opinião do economista Ricardo Sennes.
Distribuidor de cargos
Irônico, o ex-deputado e advogado Airton Soares vaticina: “em Brasília, nos últimos tempos, especialmente no atual governo, o Poder Central não faz outra coisa a não ser distribuir cargos para aliados no Congresso, com a finalidade de ter o mínimo de governabilidade. Isso é absurdo”, alfineta.
Pacheco e o STF
A postura de confronto do presidente do Senado, o senador mineiro Rodrigo Pacheco (PSD) em relação ao STF, levou o próprio Palácio do Planalto a uma reflexão: “alguém deve ter feito acordo com o presidente e não está querendo cumprir o combinado”.
Armas pesadas
Um levantamento preliminar das Forças Armadas aponta a existência de mais de dez mil armas pesadas, grande parte delas em poder de bandidos e marginais no Rio de Janeiro.
De olho na saúde
Recentemente, o presidente Lula (PT) nomeou dois ministros, um para a pasta do Esporte e outro para Portos e Aeroportos, ambos oriundos do denominado centrão. Agora o grupo, especialmente os integrantes da Câmara Federal, continuam buscando abocanhar também o Ministério da Saúde. Amigos do presidente da República apostam que vai ser difícil.
Divergência na economia
A experiente economista paulistana Mariana Almeida, disse em debate na TV Cultura: “Os diretores do Banco Central estão reticentes quando o assunto é a estabilidade da economia brasileira. No próximo ano, a inflação pode dar uma acelerada e tudo deverá ficar mais complicado”.
Forças Armadas
Alguns membros das Forças Armadas comemoraram a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deixando aquela instituição fora da fiscalização das eleições em geral.
Delações complicadas
Como não poderia deixar de ser, as delações do tenente-coronel Mauro Cid, envolvendo o ex-membro do governo, está tirando o sono de muita gente. Aliás, tem petista afiançando: “a República do bolsonarista não será mais a mesma, quando os fatos relevados por Cid forem narrados perante a população brasileira”.
Déficit no judiciário
Calcula-se existir uma média de 4 milhões de pessoas sem acesso ao Poder Judiciário em todo o Brasil, apesar do funcionamento das Defensorias Públicas.
Sem poder universal
Ao comentar a respeito do poder do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado e atual Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), Dimas Ramalho, atacou: “realmente, o STF tem suas prerrogativas, mas não tem o poder universal”.